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Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval de SP

A Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval 2018 de São Paulo. 


O título só foi garantido na apuração da última nota do último jurado, e pelos critérios de desempate: a escola ficou com a mesma pontuação da Mocidade Alegre, Mancha Verde e Tom Maior (270 pontos), mas teve melhor desempenho no quesito alegoria. Unidos do Peruche e Independente Tricolar foram rebaixadas.

Muito emocionado, Eduardo dos Santos, presidente da agremiação, defendeu o mérito da vitória e agradeceu os integrantes da escola.

"Esse é um trabalho da nossa comunidade, do nosso time, do nosso povo. Nós somos merecedores, nós trabalhamos muito para isso. Acho que a gente fez um belo trabalho, vamos comemorar, eles merecem todo nosso carinho e nosso amor", disse.
A escola da Zona Leste conquistou o segundo título da sua história com um desfile que contou a história e tradições do Maranhão.

Homenagem ao Maranhão

A escola da Zona Leste apostou neste ano em um desfile tradicional que aconteceu sem imprevistos e agradou pelo samba-enredo potente.

Um dos destaques foi a bateria, que interagiu com os integrantes fazendo "apagões": os instrumentos davam trégua, e a escola podia cantar o samba.

O carnavalesco Wagner Santos estreou na Tatuapé desenvolvendo um enredo que conhece bem, já que é maranhense. A escola levou para a avenida 3,2 mil integrantes em fantasias luxuosas, alas coreografadas e alegorias gigantescas.

A Tatuapé entrou no Anhembi "navegando" com uma ala que representava o mar e as caravelas dos portugueses. Na sequência, alas e carros mostraram a culinária, a história e a natureza do Maranhão.
A escola conseguiu economiza mais de R$ 600 mil, com a reciclagem de fantasias do desfile do ano passado.

Mistura de samba com reggae

A Acadêmicos do Tatuapé ainda apostou em uma bossa ao ritmo de reggae, muito popular no Maranhão, e em carros alegóricos que mostravam a culinária, a história e a natureza desse estado do Nordeste do Brasil.


A bicampeã do carnaval de São Paulo é a única escola a contar com um "rei de bateria", Daniel Manzioni. Este ano ele foi coroado o "rei eterno" da escola durante o desfile no Sambódromo.

Trajetória da escola

Em 2017, a escola foi campeã com o enredo: "Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro". No ano passado, a escola ficou com a mesma pontuação da Dragões da Real (269,7 pontos), mas teve melhor desempenho no quesito samba-enredo e levou o título.

A Acadêmicos do Tatuapé retornou ao Grupo Especial em 2013. A agremiação foi fundada em 1952 e está sediada na Rua Melo Peixoto, no bairro de mesmo nome. O primeiro título chegou após 5 anos seguidos desfilando no Grupo Especial. Em seu retorno à elite do carnaval de São Paulo em 2013, a Tatuapé ficou apenas na 11ª colocação.



 Em 2014, ficou em 6º lugar. Em 2015, terminou na 12ª colocação. Em 2016, foi a vice-campeã.
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