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Tijuca anuncia ‘Sapucaí in concert’ no carnaval, mas faz segredo do desfile

Carnavalescos dizem que os seis carros têm concepções diversas e teatralização. Escola quer fazer do desfile um grande musical.



Só vai faltar o abrir de cortinas. Ou talvez, nem isso. O fato é que para tentar o título de 2017 ao contar a história da música americana, a Unidos da Tijuca está fazendo do carnaval campeão de 2010 o seu lema de trabalho. Ou seja, tudo “é segredo”. Os carnavalescos Mauro Quintaes, Annik Salmon, Hélcio Paim e Marcus Paulo não revelam praticamente nada de como será o desfile com o enredo “Música na alma, inspiração de uma nação”.


“O que a gente pode adiantar é que vai ser um grande show: Sapucaí in concert”, diz Annik, acrescentando que a história ficcional parte de um fato real, um encontro entre os músicos brasileiro Pixinguinha e americano Louis Armstrong, em 1957. “O músico americano conta e canta a história da música americana para o brasileiro. E como narradores dessa conversa eles vão estar presentes em vários momentos no desfile”.
Quintaes adianta que em todos os seis carros da escola haverá teatralização, o que para ele ajuda a animar o desfile. O roteiro idealizado por Marcos Roza começa com as músicas de trabalho dos negros, escravos do sul dos Estados Unidos e vai até os hits dos superstars do pop, como Michael Jackson e Beyoncé.
“Toda a música americana sofreu uma influência muito grande de música negra. E por isso, abrimos nosso desfile com a Guerra Civil dos Estados Unidos, que foi um momento de grande importância. Foi a partir das coworks, as músicas de trabalho desses negros. O primeiro setor da escola vai tratar dessa herança musical”, explica o carnavalesco.
E neste setor, estarão os ritmos, como jazz, ragtime, blues, da força musical de New Orleans. O segundo setor, segundo Marcus Paulo, é genuinamente americano: o country. Depois a Unidos da Tijuca entra na era da contracultura, do rock, do soul, da black music.
“É uma época das mais representativas, com artistas migrando para esses gêneros, como aconteceu com Elvis Presley. Temos também James Brown entre os expoentes desta geração”, destacou Marcus.
O quarto setor da Unidos da Tijuca vai lembrar a era dos grandes musicais da Broadway e do cinema. Segundo Hélcio Paim, uma parte emocionante do desfile, embora ele goste de toda a escola. E o último setor traz os astros da pop music. O pavão, símbolo da escola, este ano não terá uma alegoria própria. Ele estará presente em detalhes. E mais surpresas estão sendo preparadas.
“Cada alegoria vai ter uma característica diferente e pelo menos três deles, acreditamos, vão acontecer na avenida. Todas têm essa preocupação com a brincadeira do carnaval, mas nenhuma delas se parecem”, disse Paim.
E Quintaes complementa: “A Tijuca vai fazer um show musical, apresentando os ritmos americanos, sendo que o samba, o ritmo mais brasileiro vai estar presente em toda a escola”.
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