Do alto da alegoria de quase 20 metros, o brasão da cidade de Parintins se abriu para mostrar a Porta Estandarte, Marcela Marialva. Com uma indumentária em diferentes tons azuis,ela chegou para representar o imaginário caboclo em cima do ser mitológico Ipupiara. Um problema técnico quase derrubou o item feminino, já próximo ao chão, mas ela conseguiu sair a tempo da alegoria sem nenhum dano físico. A base que sustentava Marialva cedeu em partes e ela ficou sem apoio, mas a equipe do Caprichoso foi rápida em auxiliá-la. A ‘volta por cima’ diante do problema fez Marcela Marialva ser ovacionada pela Galera Azul. Ela defendeu o item 05, porta estandarte com uma dança cheia de garra, movimentos marcados e simpatia.
A Marujada de Guerra fez reverência a Galera do Caprichoso ao interpretar a toada “Somos Marujada de Guerra” de frente para o item 19. O som dos ritmistas foi pausado para que o berrante tocado pelo Amo do Boi, Prince do Boi, fizesse a introdução dos versos de alfinetada para a Galera do bumbá contrário. O módulo alegórico “O Curupira”, trouxe para a Arena a mitologia da mãe da mata, Yamandacy, dona de toda floresta. Do centro da alegoria criada pelo artista Algles Ferreira apareceu a cunha poranga Marcielle Albuquerque. Ela trouxe o sopro da vida representada por borboletas em suas mãos. Com uma indumentária divida em duas cores, azul e branca, ela se apresentou luxuosa e mostrou uma dança da forte guerra, com passos que expressam a força e a garra da índia guerreira.
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