'Ninguém faz festa como o povo africano', diz presidente da Tatuapé
Após receber o troféu de campeão, o presidente da Acadêmicos do Tatuapé, Eduardo Santos, afirmou que ninguém sabe fazer festa como o povo africano. O comentário do presidente da escola da zona leste de São Paulo faz alusão ao samba-enredo "Mãe África conta a sua história: do berço sagrado da humanidade ao abençoada menino da Terra ouro?". Essa é a primeira vez que a Tatuapé é eleita campeã do Carnaval de São Paulo. No ano passado, a agremiação foi vice-campeã. "Esse título é da nossa comunidade, do nosso barracão", afirmou Santos.
A Dragões da Real liderava a disputa até o último quesito, quando levou duas nota 9.9, e foi ultrapassada pela escola da zona leste de São Paulo, que levou somente nota dez. As duas terminaram empatadas com 269,7 pontos dos 270 possíveis, mas pelo critério de desempate, que era samba-enredo, a Tatuapé superou a Dragões.
A leitura das notas foi realizada na tarde desta terça-feira (28) no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade.
Fundada em 1952 com o nome de Unidos de Vila Santa Isabel, a atual Acadêmicos do Tatuapé começou a arrancar para os primeiros lugares do Carnaval paulistano em 2010, quando a atual diretoria voltou. Naquele ano, ganhou o equivalente a terceira divisão do samba. Em 2012, cantando o samba-enredo sobre Leci Brandão, a madrinha da escola, conseguiu o segundo lugar do grupo de acesso.
Na avenida, a Tatuapé apresentou um enredo sobre a África, com suas festas, tradições, várias religiões e muitos países diferentes. "Nós levantamos a avenida", disse Santos. Apareceram desde a ala que representava o maracatu até uma homenagem ao Zimbábue.
DESFILE
A Acadêmicos do Tatuapé foi a quarta a desfilar na sexta (24), primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, com enredo "Mãe África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe". Reuniu 3.200 integrantes em 26 alas e 5 carros alegóricos. Como destaques, trouxe Leci Brandão e Sabrina Boing Boing.
A escola homenageou a África neste Carnaval. No desfile, uma mãe contou a história do continente como conta a história dos filhos. No início, o solo e a terra, de onde surgiram os primeiros vestígios de vida. Depois, vieram as histórias dos reinos do Egito, Marrocos e Gana –bailarinos fizeram coreografias de danças típicas.
No terceiro carro, a escola homenageou todas as religiões do território africano. As festas típicas, que influenciaram diretamente o folclore popular brasileiro, tiveram destaque no carro quatro. A alegoria, colorida e enfeitada com muitas fitas, representou festas como a congada e o maracatu.
O desfecho do desfile foi uma homenagem ao Zimbábue, considerada a Terra do Ouro no continente.
A Dragões da Real liderava a disputa até o último quesito, quando levou duas nota 9.9, e foi ultrapassada pela escola da zona leste de São Paulo, que levou somente nota dez. As duas terminaram empatadas com 269,7 pontos dos 270 possíveis, mas pelo critério de desempate, que era samba-enredo, a Tatuapé superou a Dragões.
A leitura das notas foi realizada na tarde desta terça-feira (28) no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da cidade.
Fundada em 1952 com o nome de Unidos de Vila Santa Isabel, a atual Acadêmicos do Tatuapé começou a arrancar para os primeiros lugares do Carnaval paulistano em 2010, quando a atual diretoria voltou. Naquele ano, ganhou o equivalente a terceira divisão do samba. Em 2012, cantando o samba-enredo sobre Leci Brandão, a madrinha da escola, conseguiu o segundo lugar do grupo de acesso.
Na avenida, a Tatuapé apresentou um enredo sobre a África, com suas festas, tradições, várias religiões e muitos países diferentes. "Nós levantamos a avenida", disse Santos. Apareceram desde a ala que representava o maracatu até uma homenagem ao Zimbábue.
DESFILE
A Acadêmicos do Tatuapé foi a quarta a desfilar na sexta (24), primeiro dia de desfiles no Sambódromo do Anhembi, com enredo "Mãe África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade à abençoada terra do grande Zimbabwe". Reuniu 3.200 integrantes em 26 alas e 5 carros alegóricos. Como destaques, trouxe Leci Brandão e Sabrina Boing Boing.
A escola homenageou a África neste Carnaval. No desfile, uma mãe contou a história do continente como conta a história dos filhos. No início, o solo e a terra, de onde surgiram os primeiros vestígios de vida. Depois, vieram as histórias dos reinos do Egito, Marrocos e Gana –bailarinos fizeram coreografias de danças típicas.
No terceiro carro, a escola homenageou todas as religiões do território africano. As festas típicas, que influenciaram diretamente o folclore popular brasileiro, tiveram destaque no carro quatro. A alegoria, colorida e enfeitada com muitas fitas, representou festas como a congada e o maracatu.
O desfecho do desfile foi uma homenagem ao Zimbábue, considerada a Terra do Ouro no continente.
![](https://2.bp.blogspot.com/-tP04eka1bYQ/Wz64T5l4p6I/AAAAAAAAAmo/fJwlmyAJIPUJpYpX0qAzI3Bp5EpiZOPmACLcBGAs/s1600/anuncio.png)
Acadêmicos do Tatuapé é a campeã do carnaval 2017 de SP
Trajetória da escola:
A Acadêmicos do Tatuapé retornou ao Grupo Especial em 2013 e foi a vice-campeã no ano passado. A agremiação foi fundada em 1952 e está sediada na Rua Melo Peixoto, no bairro de mesmo nome. O título chega após 5 anos seguidos desfilando no Grupo Especial. Em seu retorno à elite do carnaval de São Paulo em 2013, a Tatuapé ficou apenas na 11ª colocação. Em 2014, ficou em 6º lugar. Em 2015, terminou na 12ª colocação.
A Acadêmicos do Tatuapé retornou ao Grupo Especial em 2013 e foi a vice-campeã no ano passado. A agremiação foi fundada em 1952 e está sediada na Rua Melo Peixoto, no bairro de mesmo nome. O título chega após 5 anos seguidos desfilando no Grupo Especial. Em seu retorno à elite do carnaval de São Paulo em 2013, a Tatuapé ficou apenas na 11ª colocação. Em 2014, ficou em 6º lugar. Em 2015, terminou na 12ª colocação.
Acadêmicos do Tatuapé celebrou povos da África; relembre
Com uma vitória conquistada apenas na última nota, a escola de samba Acadêmicos do Tatuapé foi a grande campeã do carnaval de São Paulo deste ano.
Com o enredo “Mãe África conta a sua história: Do Berço Sagrado da Humanidade à Terra Abençoada do Grande Zimbabwe”, a escola celebrou os povos da África no desfile de 2017.
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Acadêmicos do Tatuapé ganha o 1º título do carnaval de SP após 64 anos de sua fundação
Acadêmicos do Tatuapé é a escola campeã do carnaval 2017 de São Paulo. Depois do vice em 2016, a escola da Zona Leste levou seu primeiro título com uma homenagem à Mãe África. O campeonato veio no critério de desempate: a escola ficou com a mesma pontuação da Dragões da Real (269,7 pontos), mas teve melhor desempenho no quesito samba-enredo.
O presidente da agremiação, Eduardo Santos, agradeceu os integrantes pelo empenho na conquista do primeiro título. "Nós viemos aqui e mostramos para esse povo o que é a festa africana. O continente que mais sofre no mundo, mas que sabe fazer festa", disse.
"Agora nós somos campeões do carnaval. Ninguém pode escrever a história do carnaval de São Paulo sem passar por 2017 e sem citar o nosso nome", afirmou o presidente da Tatuapé. O presidente minimizou a polêmica da troca dos jurados e avaliou que as notas foram coerentes com os nomes das escolas apontadas como destaques.
Exaltação ao povo africano
A Tatuapé foi a quarta escola a desfilar na primeira noite de carnaval. Comandada pelo carnavalesco Flávio Campello, a Tatuapé fez uma exaltação do povo africano, de sua cultura e dos seus deuses com o enredo: "Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro".
Na madrugada do sábado (25), contou com 3,2 mil componentes, cinco alegorias e completou seu desfile com 61 minutos — a 4 minutos do limite. Suas fantasias representavam os diferentes grandes reinos da história do continente e seus países atuais, além das religiões africanas, como o cadomblé, o cristianismo e o islamismo.
O presidente da agremiação, Eduardo Santos, agradeceu os integrantes pelo empenho na conquista do primeiro título. "Nós viemos aqui e mostramos para esse povo o que é a festa africana. O continente que mais sofre no mundo, mas que sabe fazer festa", disse.
"Agora nós somos campeões do carnaval. Ninguém pode escrever a história do carnaval de São Paulo sem passar por 2017 e sem citar o nosso nome", afirmou o presidente da Tatuapé. O presidente minimizou a polêmica da troca dos jurados e avaliou que as notas foram coerentes com os nomes das escolas apontadas como destaques.
Exaltação ao povo africano
A Tatuapé foi a quarta escola a desfilar na primeira noite de carnaval. Comandada pelo carnavalesco Flávio Campello, a Tatuapé fez uma exaltação do povo africano, de sua cultura e dos seus deuses com o enredo: "Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro".
Na madrugada do sábado (25), contou com 3,2 mil componentes, cinco alegorias e completou seu desfile com 61 minutos — a 4 minutos do limite. Suas fantasias representavam os diferentes grandes reinos da história do continente e seus países atuais, além das religiões africanas, como o cadomblé, o cristianismo e o islamismo.
APURAÇÃO SÃO PAULO 2017
A apuração das notas das escolas de samba de São Paulo ocorre na tarde desta terça-feira (28), a partir das 16h, no Anhembi. Assim, serão conhecidas as novas campeãs dos grupos especial e de acesso.
Em reunião nesta segunda-feira (27), a Liga das Escolas de Samba definiu o primeiro quesito de desempate: samba-enredo. As notas serão lidas na seguinte sequência:
O presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira, disse a leitura vai "começar quente".
"Já vai começar com emoção a apuração. Você vem com dois quesitos determinantes. Fantasia não é fácil. E no segundo [quesito] vem a logo a bateria pra começar a esquentar a temperatura e os ânimos", disse.
Durante a reunião, estavam na sala os presidentes das escolas concorrentes. O sorteio ocorreu da seguinte forma: nove bolinhas foram retiradas de um globo, cada uma representando um quesito.
Nenhuma punição:
Após uma segunda reunião a portas fechadas, a Liga e os presidentes das escolas decidiram não aplicar nenhuma punição. Assim, todas as concorrentes entrarão para apuração podendo atingir a nota máxima.
Na madrugada do domingo (26), a escola Vai-Vai apresentou um carro com uma espécie de cachoeira com água, que vazou na pista. A Nenê de Vila Matilde, escola que entraria na sequência, atrasou seu desfile em cerca de 1h10 devido às condições da avenida, o que aumentou os rumores de uma possível punição.
De acordo com Ferreira, a reunião defendeu que uma nova regra seja incluída no regulamento.
"Na realidade é uma proposta que foi colocada para que se abra uma discussão de que a escola não tenha o tempo livre para entrar na pista", disse. De acordo com Ferreira, será debatido um limite de 15 ou 20 minutos para início do desfile além dos já 15 minutos de aquecimento da bateria.
Em reunião nesta segunda-feira (27), a Liga das Escolas de Samba definiu o primeiro quesito de desempate: samba-enredo. As notas serão lidas na seguinte sequência:
- Fantasia
- Bateria
- Comissão de frente
- Mestre-sala e porta-bandeira
- Harmonia
- Alegoria
- Evolução
- Enredo
- Samba-enredo.
O presidente da Liga, Paulo Sérgio Ferreira, disse a leitura vai "começar quente".
"Já vai começar com emoção a apuração. Você vem com dois quesitos determinantes. Fantasia não é fácil. E no segundo [quesito] vem a logo a bateria pra começar a esquentar a temperatura e os ânimos", disse.
Durante a reunião, estavam na sala os presidentes das escolas concorrentes. O sorteio ocorreu da seguinte forma: nove bolinhas foram retiradas de um globo, cada uma representando um quesito.
Nenhuma punição:
Após uma segunda reunião a portas fechadas, a Liga e os presidentes das escolas decidiram não aplicar nenhuma punição. Assim, todas as concorrentes entrarão para apuração podendo atingir a nota máxima.
Na madrugada do domingo (26), a escola Vai-Vai apresentou um carro com uma espécie de cachoeira com água, que vazou na pista. A Nenê de Vila Matilde, escola que entraria na sequência, atrasou seu desfile em cerca de 1h10 devido às condições da avenida, o que aumentou os rumores de uma possível punição.
De acordo com Ferreira, a reunião defendeu que uma nova regra seja incluída no regulamento.
"Na realidade é uma proposta que foi colocada para que se abra uma discussão de que a escola não tenha o tempo livre para entrar na pista", disse. De acordo com Ferreira, será debatido um limite de 15 ou 20 minutos para início do desfile além dos já 15 minutos de aquecimento da bateria.