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Porto da Pedra, anjinho se transforma em pierrô

Realmente um desafio fazer uma festa de carnaval sem gastar muito. Na série “Meu jeitinho”, do Bom Dia Rio, o carnavalesco Jaime Cezário da Unidos da Porto da Pedra contou como está fazendo para dar um espetáculo na avenida gastando o mínimo possível, usando materiais baratos, como o sisal simulando o pelo de animais e reaproveitando esculturas.
sisal simulando o pelo de animais
“O quilo de sisal custa menos R$ 10. O ideal seria poder usar pelúcia, mas a pelúcia boa é em torno de R$ 80, o metro. Quer dizer, então o sisal faz aquele jeitinho. É mais barato e com a pintura de arte parece realmente de longe pelo de rato “, explica Cezário.
No barracão, se vê um grande sapatão de bigode e, à esquerda, um homem vestido de mulher. A Porto da Pedra está fazendo uma homenagem às marchinhas e, Jaime, nesses momentos de polêmica, em que as marchinhas vem sofrendo, conta como é seu carnaval.
“Ele é absolutamente incorreto, as marchinhas é patrimônio da cultura carnavalesca e elas nasceram politicamente incorretas. Então, elas vão ser valorizadas no enredo como elas foram criadas, politicamente incorretas. Essa questão aí, sendo levantada, essa polêmica? Uma grande bobagem, porque as marchinhas foram feitas para diversão nos quatro dias de carnaval. É zoação pura, é brincadeira, é deboche. E isso é para o povo extravasar nos quatro dias de folia. Elas não merecem isso, são nosso patrimônio da cultura carnavalesca e quem gosta de carnaval, realmente, carnaval de rua, ama as marchinhas”, defende o carnavalesco.
A escultura do pierrô que acaba de nascer no barracão e que teve a cabeça foi implantada há poucos dias, no carnaval passado era um anjinho. O anjinho foi sacrificado, foi decapitado.


“Na realidade, a estrutura dele de corpo atendia à posição que a gente precisava de um pierrô no carro abre-alas. E a ideia foi exatamente transformar. Arrancamos, degolamos a pobre cabecinha do anjinho palhacinho, o nariz também. Não sabemos nem aonde mais está. E demos uma economizada”, explica Cezário.
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