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Salgueiro faz segredo de desfile ardente que prepara para o carnaval no Rio

A acadêmicos do Salgueiro, no carnaval de 2017, vai falar sobre a “Divina comédia do carnaval”, enredo de Renato e Márcia Lage. Mas faz segredo de todo o trabalho no barracão. E se, como diz o diretor de carnaval Alexandre Couto, ele é a alma do negócio, somente quando a escola entrar na Sapucaí será possível ter uma ideia de como a escola vai transpor a obra do italiano Dante Alighiere para o carnaval carioca. Mas ele deixa escapar uma dica: “o Salgueiro vai arder na avenida”.

“O samba tem a cara da escola e foi muito bem aceito pela comunidade salgueirense. Tanto, que nos ensaios de rua não estamos nem usando carro de som. A escola está cantando muito. É um carnaval caro (mas não revela valores), mas não é patrocinado. Planejamos o carnaval com muita antecedência e não tivermos dificuldade para conseguir o material necessário para o nosso desfile”, disse Couto, destacando que há cerca de um mês do carnaval, todas as 1.600 fantasias de comunidade já estavam prontas.
Quanto à plástica de fantasias e alegorias, Couto diz que ela segue o estilo de Renato Lage, que está completando 15 anos na vermelho e branco da Tijuca. Ou seja, de beleza, criatividade e bom acabamento. E, acima de tudo, com uma identidade.
O desfile do Salgueiro vai ser dividido em três partes. E como na obra de Alighiere, terá inferno, purgatório e paraíso. A escola também vai prestar uma homenagem a três grandes carnavalescos da vermelho e branco: Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Fernando Pamplona. Eles formam a Santíssima Trindade do carnaval.
“A escola começa quente, ardendo, com a Barca do Inferno, onde são lembrados carnavais antigos, das grandes sociedades, com fantasias de diabo, caveiras, morcegos. Depois vem o purgatório, onde está o cordão dos penitentes, sendo representado pelos sete pecados capitais, que seguem num cortejo alucinante como os ranchos. Neste setor, vamos ter fantasias bem sensuais e ardentes. E por fim, chega-se ao paraíso, a divina folia dos corsos. Mas que ninguém pense que é um paraíso comportado, porque é carnaval”, explica o diretor de Alexandre Couto.

O Salgueiro, destaca Couto, vai fazer um desfile bem impactante, com seis grandes alegorias, com muitos efeitos visuais e muitas surpresas.
“Vai ser um desfile técnico, para buscar o título, mas principalmente para que o componente poder brincar, se divertir. Por isso, reduzimos o número de desfilantes para 3.500, que estarão espalhados por 34 alas”, explicou Couto, fazendo o máximo para não revelar os segredos da escola. 
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