Um erro grotesco do julgador Valmir Aleixo tirou o que seria mais um título para a história de Mocidade Independente de Padre Miguel. O jurado penalizou a escola com um 9,9 no segundo módulo de julgamento no quesito enredo. Segundo seu texto, houve a falta de um destaque de chão, o que comprometeria a leitura do enredo. Mas o problema é que esse destaque não existia.
“Enredo fantástico de grande densidade cultural sustentado pela circularidade narrativa dos Halakis. Porém não apresentou o destaque de chão O esplendor dos 7 mares que executa função narrativa dentro do enredo, comprometendo assim sua leitura”, justificou erradamente Aleixo.
De acordo com o livro ‘abre-alas’ da Liesa, utilizado pelos julgadores durante os desfiles, o destaque “O esplendor dos 7 mares” não existia no enredo do carnavalesco Alexandre Louzada.
O fato é que se essa nota fosse um 10, a Mocidade seria campeã do Carnaval 2017 após 21 anos.
Com esse décimo a mais, a escola empataria com a Portela e venceria no quesito desempate, que foi comissão de frente