-->

Navigation-Menus (Do Not Edit Here!)

Vice-presidente da Mocidade diz que o carnaval está no meio de um embate político entre Riotur e secretaria de Cultura

happy_hour_rodrigo_pacheco_04012017-12Na audiência pública da Comissão Especial de Carnaval, realizada nesta segunda-feira, no plenário da Câmara Municipal, o vice-presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Rodrigo Pacheco, revelou que o carnaval está no meio de um embate entre a Riotur e a secretaria de Cultura do município para o comando da festa no poder público. Segundo ele, as escolas de samba já apresentaram diversos projetos para Prefeitura do Rio de Janeiro e nenhuma iniciativa foi colocada em prática.
– É triste a gente entender o cenário da forma que está acontecendo. As escolas se encontram no meio de um embate político entre a secretaria de Turismo e a de Cultura. Mas é preciso saber quais foram as ações da secretaria de Cultura para o carnaval? O que a secretaria de Cultura faz dentro das escolas de samba? É fácil lavar as mãos e entregar para Riotur. Se é para migrarmos para secretaria de Cultura vamos fazer, mas com as mesmas condições de trabalho que temos hoje na Riotur. Apresentamos um projeto para isenção do ISS das escolas de samba para Prefeitura do Rio. As escolas do Grupo Especial pagam cerca de R$ 6 milhões de ISS por ano e hoje recebemos uma apunhalada pelas costas e nenhuma iniciativa nossa foi colocada em prática pelo poder público – explicou Pacheco.
O vice-presidente da Mocidade citou que no governo do prefeito Eduardo Paes houve um aumento de R$ 1 milhão na verba da prefeitura, mas que foi necessário para cobrir uma conta que não fechava. O dirigente diz que o atual prefeito Marcelo Crivella assumiu durante a campanha que manteria tudo da mesma forma.
– Em 2015, o prefeito Eduardo Paes buscou uma maneira de equilibrar uma conta que não fechava, porque as escolas perderam aproximadamente R$ 1,5 milão do Estado (R$ 500 mil) e da Petrobras (R$ 1 milhão). As escolas de organizaram e se planejaram a partir daí. Durante a campanha em 2016, o Crivella assumiu o compromisso de manter tudo que acontecia com as escolas ou até melhorar. Ele queria usar o pós-carnaval para que as costureiras das escolas fizessem os uniformes escolares da rede municipal, mas ficou só na promessa de campanha – comentou.
Rodrigo Pacheco explicou que na verba de R$ 2 milhões da prefeitura para cada escola é oferecida contra-partidas como a apresentação no Réveillon e os ensaios técnicos no Sambódromo.
Postagem anterior
Proxima
Postagens Relacionadas