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Sem rivalidade, Portela e Mocidade negociaram o sorteio para faixas do CD de 2018

Sem rivalidade, Portela e Mocidade negociaram o sorteio para faixas do CD de 2018


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Apesar da rivalidade criada recentemente entre os torcedores da Mocidade e da Portela, em publicações nas redes sociais, desde a divisão do título do Carnaval 2017, o clima entre as duas escolas é de tranquilidade. As duas administrações conversam e trocam elogios. Sobre o último episódio da ordem no CD de 2018, o vice-presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Rodrigo Pacheco, já tinha revelado para o site carnavalesco , durante a final de samba para o Carnaval 2018, que a melhor sugestão para a faixa inicial do CD do Grupo Especial seria um sorteio entre a escola de Padre Miguel e a Portela, as duas campeãs de 2017.

– A posição da Mocidade é de que se divida a capa do CD. Foram duas campeãs e ambas merecem estar na parte nobre do CD. Com relação à faixa 01 o mais justo é que seja tirado na sorte – disse Rodrigo Pacheco no dia da final de samba.
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O site carnavalesco ouviu o presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, no sábado, que também concordou com a decisão.


– Houve um sorteio que definiu essa situação. Foi o correto a se fazer – afirmou Luis Carlos Magalhães.

No sábado, o site carnavalesco revelou que houve um acordo entre as duas escolas, com o aval da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), para o sorteio que definiu que a Mocidade será a faixa 1 e a Portela 2, e no dia do teste de som e luz do Sambódromo será a Mocidade que vai abrir a noite e a Portela terá a honra de encerrar.

A capa do CD também ficou definido que será dividida entre as duas escolas. O lançamento oficial do CD do Grupo Especial para o Carnaval 2018 será no dia 1 de dezembro, na quadra do Salgueiro, com venda de ingresso.

*VEJA A CAPA DO CD DOS SAMBAS DE 2018

Liesa divulga capa dividida do CD de 2018 com Portela e Mocidade

O CD dos Sambas de Enredo do Grupo Especial para o Carnaval 2018 chegará às principais lojas de todo o país na segunda quinzena de novembro. A informação é do diretor artístico do disco, Zacarias Siqueira de Oliveira, que apresentou a capa do álbum, cujas gravações prosseguem nos estúdios da Companhia dos Técnicos, em Copacabana.

Qual escola vai estampar a capa do CD de sambas-enredo?

 
Capa Cd 2016


Tudo anda mais estranho que o normal para o próximo carnaval — até o CD dos sambas enredo. Geralmente, a capa do disco é ilustrada com a imagem da escola campeã. Mas o que fazer se houve um empate entre Mocidade e Portela? Eis a questão. A Liesa ainda não sabe com resolver isso e trabalha com algumas hipóteses, entre elas, a decisão por sorteio e o uso de imagens das duas escolas.

Segue a história

Também houve esse mesmo dilema na hora de decidir quem fará o teste de luz e som na Sapucaí, no dia 4 de fevereiro. Ficou decidido que as duas farão: Mocidade abre e Portela fecha

Cidade do Samba interditada pode colocar carnaval 2018 em risco

 
Foto: Guito Moreto / guito moreto/ 20.10.10’7


O superintendente em exercício do Ministério do Trabalho no Rio, Claudio Secchin, disse ontem que as 13 escolas do Grupo Especial só poderão retomar os trabalhos na Cidade do Samba após cumprirem uma série de medidas para garantir a segurança dos funcionários. Presidentes de agremiações ouvidos pelo extra dizem que a ação coloca em risco o carnaval carioca. 

A entrega das notificações com a listagem de todas as exigências que cada escola terá que executar está marcada para hoje. 

— Existem irregularidades na parte elétrica, no armazenamento de combustíveis, a segurança para o trabalho em altura e a proteção de maquinas e equipamentos. Tudo isso torna o ambiente muito precário para o seu funcionamento — comentou Secchin.
Ainda segundo o superintendente, cada escola tem a sua irregularidade para ser resolvida. Mas questões estruturais como a abertura de janelas, para melhorar a circulação de ar, por exemplo, será de responsabilidade da Prefeitura do Rio: 

— Também vamos notificá-los, mas nesse caso as obras poderão ser feitas com um prazo maior. Agora, a questão do chão de fábrica fica a cargo das escolas. Com a contratação, inclusive, de técnicos de segurança do trabalho.

A decisão do Ministério do Trabalho contrariou o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta. Ele disse que o atraso no carnaval vai aumentar ainda mais os gastos das agremiações: 

— Fomos pegos de surpresa. Estamos com o carnaval em risco. A gente espera que a Liesa chegue rapidamente em um acordo com o Ministério do Trabalho para que esses ajustes sejam feitos. Só não concordo que essas medidas sejam tomadas neste período do ano — afirmou. 

Agremiações sem plano B

Para o diretor de carnaval da Beija-Flor de Nilópolis, Luís Fernando Carmo, o Laíla, a decisão de interromper os trabalhos das escolas está deixando o carnaval do ano que vem em perigo:

—Estamos todos aflitos, porque a crise econômica já fez com que a produção deste ano começasse a atrasar. Ainda estamos na parte da montagem das ferragens das alegorias e não temos “plano B”. Estamos aguardando a posição da nossa diretoria.
O presidente da São Clemente, Renato Almeida Gomes, o Renatinho, disse que tomou conhecimento de algumas das exigências feitas pelo Ministério do Trabalho como a questão da modernização da parte elétrica dos galpões e instalação de janelas e ralos. 

— Temos que lembrar que a Cidade do Samba é uma propriedade da Prefeitura do Rio e que temos apenas a concessão do espaço, no período em que nos mantemos no Grupo Especial. Precisamos conversar bem. O que me preocupa mais é que temos 1.400 pessoas sem poder trabalhar e um carnaval inteiro para fazer — reclamou Renatinho. 

A primeira visita feita pelos auditores fiscais na Cidade do Samba foi na última quarta-feira. Já na tarde de quinta, eles voltaram com as determinações para que todos os barracões suspendessem os trabalhos. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) diz não saber quais mudanças terão que ser feitas. E aguarda para receber, hoje, as especificações sobre os reparos que cada escola terá que fazer. A Prefeitura do Rio informou que só vai se pronunciar depois que for notificada pelo Ministério do Trabalho. Em agosto, um escultor de alegorias da escola de samba São Clemente morreu dentro do galpão da agremiação. Igor Sérgio da Silva de Farias, de 21 anos, não resistiu aos ferimentos depois de levar um choque. Na época, a escola informou que Igor trabalhava na construção de uma escultura de carro alegórico quando sofreu o acidente. 

VIA: EXTRA

Imperatriz escolhe seu samba para o carnaval 2018




A festa para a escolha do samba da Imperatriz Leopoldinense foi com quadra cheia até o último minuto. Em 2018, a verde e branca vai levar para a Avenida o enredo “Uma noite real no Museu Nacional”: um convite para uma viagem na história.

Ao todo, três composições participaram da final da escolha de samba. Com um problema no gerador, a luz acabou, mas não faltou energia para a bateria suingue da Leopoldina. O público levou na garganta os grandes sambas que marcaram época, na Imperatriz Leopoldinense.

A nova rainha de bateria Flávia Lyra também foi apresentada à comunidade nesta segunda-feira (16). A samba vencedor é uma parceria de Jorge Arthur, Maninho do Ponto, Julinho Maestro, Marcio Pessi e Piu das Casinhas.


Anúncio do samba-enredo da Beija-Flor para o Carnaval 2018

Barracões das escolas do Grupo Especial são interditados na Cidade do Samba

Fiscais do Ministério do Trabalho interditaram os barracões das escolas do Grupo Especial na Cidade do Samba. Nesta quinta-feira, eles realizam a segunda visita técnica. Na primeira em setembro, as agremiações foram vistoriadas. Hoje, as equipes estiveram em 12 barracões, apenas o da União da Ilha não foi notificado da interdição, pois já estava fechado.
Os fiscais do Ministério do Trabalho questionaram as condições de trabalho nos barracões. Não previsão para liberação. As escolas terão que se adequar aos pedidos do Ministério do Trabalho.

A Cidade do Samba está aberta normalmente. As escolas estão utilizando o pátio para gravação do CD do Grupo Especial de 2018.
Beija-Flor canta em oração e aclama parceria de Di Menor campeã na disputa de samba

Beija-Flor canta em oração e aclama parceria de Di Menor campeã na disputa de samba

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FOTO: CARNAVALESCO
O que faz um samba nota 10? Segundo o manual do julgador uma letra poética que descreva bem o enredo com melodia que facilite o canto e a dança durante o desfile é merecedor de nota máxima. Mas uma obra de arte musical é muito mais que isso. 

Ao contar perfeitamente o enredo e abusar de frases melódicas inspiradas a parceria dos compositores Di Menor BF, Kiraizinho, Diego Oliveira, Bakaninha Beija Flor, JJ Santos, Julio Assis e Diogo Rosa fez a Beija-Flor cantar em oração na grande final desta quinta-feira e terminou o concurso de samba consagrada campeã. A parceria campeã levou para casa o troféu D´SAMBA/CARNAVALESCO.  ‘Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu’ é o título do enredo da escola de Nilópolis para o desfile do ano que vem.
Os compositores, do chamado samba 04, escreveram seus nomes na história dos belos sambas da Beija-Flor. É a primeira vez que todos da parceria, formada no ano passado por crias da escola, vencem uma disputa. E o triunfo veio justamente em um ano que a safra nilopolitana foi uma das melhores do carnaval carioca. Di Menor, aos prantos, conseguiu revelar que a inspiração para a construção do samba veio de sua própria trajetória.

– Tem um samba lindo que o Neguinho da Beija-Flor gravou chamado ‘Problema social’. Essa canção conta a história de um menino que diz que não é um problema social porque deseja. Essa é a minha história de vida. Eu me inspirei no que eu mesmo já vivi para escrever essa obra. Hoje estou chorando de alegria, mas as lágrimas já foram de tristeza e desespero. Só quem passa por isso sabe a dor da rejeição. Chorei muitas vezes ouvindo nosso samba pronto e não dá para medir a felicidade em poder tocar o coração das pessoas através da música – diz o poeta campeão.

beija-flor_final2018_161  Foram muitos os méritos do samba ao longo de sua perfeita apresentação. O primeiro foi a aceitação da quadra. Praticamente todos os presentes cantaram com a alma a passagem do samba durante os 20 minutos de apresentação. Sem deixar o rendimento se abalar em nenhum momento o samba provou ser o melhor para representar o desfile da escola. Tinga teve mais uma impressionante atuação e foi o cantor absoluto nas disputas para 2018. As passagens poéticas emocionaram a todos na quadra.

Filho de Gilson Bakana, parceiro de Neguinho da Beija-Flor no carro de som durante anos, Bakaninha comemorou a conquista na disputa de samba e dedicou ao pai.
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– É uma emoção muito grande. A gente vem lutando há muitos anos e esse sonho é meu. Gostaria de dedicar para o meu pai, minha avó que está lá em cima, e para essa comunidade. É o primeiro samba que eu ganho, na minha escola de coração, a escola que eu nasci, que cresci. Se não fosse a Beija-Flor, eu nem sei onde eu estaria, o samba tem tudo a ver com a minha vida.

Para o compositor Kiraizinho, o momento do país é propício para o enredo da Beija-Flor.

– Acho que tudo que nós brasileiros estamos sentindo hoje, vivendo muita intolerância, falta de amor, falta de cuidado, nós temos que botar para fora a nossa indignação. É hora de fazer um grande arrastão de alegria.

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Irmão da rainha de bateria, Diego Oliveira celebrou sua conquista inédita na escola, marcando ainda mais o nome da família na história da Beija-Flor.

– Minha segunda final e minha primeira vitória. Nesse momento é tão difícil falar, cada pedaço da sinopse tocou a gente de uma forma diferente, por tudo que estamos passando no nosso país. Eu acho que vai pegar na avenida a parte que diz ‘mas o samba faz essa dor dentro do peito ir embora’, ela retrata bem o que está nos passando – afirmou Diego.

O diretor geral de carnaval e harmonia da Beija-Flor falou à reportagem do CARNAVALESCO sobre a safra e apontou um balanço sobre a disputa da Beija-Flor nesse ano.

– Recebi com satisfação as obras para esse desfile. Achei que os compositores compreenderam a intenção desse enredo. Buscamos mais uma vez alternativas para realizar uma disputa mais justa, com as eliminatórias no nosso barracão, levando para a quadra apenas aqueles sambas que passaram pelas eliminatórias iniciais. A comunidade é quem escolhe o samba na Beija-Flor – afirma Laíla.

Neguinho vai receber prêmio na Alemanha

As finais na Beija-Flor de Nilópolis fogem ao padrão adotado pelas demais agremiações. A começar pelo show de apresentação. São os próprios cantores da escola quem comandam o pagode. Laíla colocou os sambas finalistas para se apresentarem em um ritmo mais cadenciado antes das apresentações tradicionais e o samba 04 já demonstrava sua força. A quadra veio abaixo quando Neguinho da Beija-Flor assumiu o microfone e entoou o exaltação da escola, o samba de 2017 e o de 1983. Tão logo terminou a apresentação do cantor, começaram as apresentações finalistas.

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O intérprete da Beija-Flor de Nilópolis há mais de 40 anos saiu da festa da escolha do samba da agremiação para o Carnaval de 2018 direto para a Alemanha. Neguinho da Beija-Flor irá receber um prêmio por sua contribuição ao carnaval. Em tempos em que a folia sofre na cidade do Rio de Janeiro, o reconhecimento de fora faz um afago. O cantor disse que não se sente melhor que os demais, mas atribuiu a fama ao tempo que tem na escola.

– Eu sou o mais antigo, não o mais importante. Todos são importantes. Eu sou o mais antigo, talvez, na mesma escola e isso me dê mais um pouco de crédito – afirmou.

Neguinho considera uma perda o fim dos ensaios técnicos, mas acredita que ainda haverá mudanças e as agremiações passarão pela Sapucaí antes dos desfiles oficiais. Ele também aproveita para contar o que espera do samba eleito.

– A escola sendo a última tem que ter um samba que empolgue, um samba que empolgue a Avenida e que seja de fácil assimilação – comentou.

Cid Carvalho exalta a seriedade da Beija-Flor

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Regressando para Beija-Flor, o carnavalesco Cid Carvalho conversou com o site CARNAVALESCO sobre as qualidades do samba campeão e a preparação da escola para o desfile de 2018. Ele explicou que, apesar da torcida de escola achar o enredo da escola de Nilópolis não tem nenhuma relação com ratos e urubus assinado por Joãosinho Trinta.

– Não tem nada a ver com fatos e urubus. É uma Beija-Flor nova em todos os sentidos. O próprio olhar da direção é um olhar diferenciado. Nós estamos nos recuperando do último desfile, o que houve de positivo e funcionou de verdade. Vamos aprimorar o que poderia ter funcionado e não funcionou. Vamos vestir a Beija-flor com uma roupagem popular. Ratos e urubus era outra pegada, mas hoje estamos com outra proposta. Por isso, o samba tem que ter pegada. A Beija-Flor vai fechar o carnaval – disse.

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Fazendo coro a todo o mundo do samba, Cid Carvalho lamentou o fim do ensaio técnico, mas exaltou a seriedade de sua escola nos seus ensaios.

– É péssimo. O ensaio técnico era o reencontro do povo com a escola de samba. A pessoa que não tem dinheiro para comprar ingresso do desfile ia ver sua escola. A Beija-Flor, como escola de samba, não sofre tanto porque ela ensaia em sua quadra. Se não for a única, é uma das poucas escolas que ensaiam verdadeiramente. Para o povo eu acho de uma infelicidade, uma falta de sensibilidade gigantesca, é negar o povo uma das maiores paixões – afirmou o carnavalesco, que não negou o enredo ter semelhança com o da Mangueira.

– Não tem nada a ver com a Mangueira. A Verde e Rosa resgata o carnaval de rua, irreverente. A gente faz uma crítica social nacional, o nosso olhar é para o Brasil, sobre os filhos abandonados dessa pátria.

Beija-Flor pensa em resgatar ensaios da Atlântica


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Com o fim dos ensaios técnicos, várias escolas têm pensado em alternativas para treinarem suas evoluções antes de pisarem na Avenida para o carnaval. Segundo o diretor financeiro da Beija-Flor, Almir Reis a escola tem o desejo de recuperar uma tradição e voltar a fazer um desfile na Avenida Atlântica.

– Os ensaios da Atlântica tem tudo para voltar a acontecer. Há mais de 20 anos não fazemos e vamos tentar voltar com essa tradição. Ainda não tem previsão – disse.

No entanto, ele também reforçou que os ensaios na quadra são sempre diferenciados das coirmãs. Almir aproveitou para falar do amor pela escola, que já dura 49 anos, e a dedicação de ser o homem de confiança do presidente de honra, Anísio Abraão David. Sobre o trabalho com Laíla, ele demonstrou admiração.

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– Laíla é essa coisa de ser bravo, aquele grito todo ali é tudo da boca pra fora, o coração dele é maior do que o grito. Ele ama o que faz, é um professor e isso dá mais vontade de trabalhar. Passa essa energia pra gente – explicou.

Almir Reis foi o responsável por dar à Beija-Flor a sorte de encerrar os desfiles dos Grupo Especial na segunda-feira em 2018. No sorteio, ele foi tirar a número após o Chiquinho, presidente da Mangueira ter tirado o número 9, ou seja, para que a Beija-Flor escolhesse a ordem do desfile, era preciso tirar a bolinha de número 10, qualquer outro número a vantagem de escolher seria concedida à Mangueira.

– Ali quando o presidente Chiquinho tirou a bola nove eu disse: ‘caramba, 8 pra 1 é difícil, mas não é impossível’. Eu fui lá e papai do céu abençoou e eu peguei a bola certa – comemorou.

Emoção na volta do casal Claudinho e Selminha

Personalidades do mundo do carnaval marcaram presença na quadra. A final teve ainda o retorno do casal Claudinho e Selminha Sorriso, depois que o mestre-sala enfrentou problemas particulares e precisou se afastar. Selminha foi, mais uma vez, um show à parte com uma roupa que fazia referência à bandeira do Brasil. A porta-bandeira cantou todos os sambas finalistas, mas se emocionou mesmo com o da parceria campeã.

Selminha ressaltou a enorme felicidade de estar dançando novamente com o mestre-sala.

– Estou feliz demais, depois de quase 27 anos juntos, cada ensaio é uma entrega, estreia, comprometimento, aprendizado. Estou muito feliz por ele porque é um cara super do bem, que ama o que faz – disse Selminha, que estava com uma roupa azul, que no peito estampava uma bandeira do Brasil e uma saia verde e amarela.

O mestre-sala trajava um terno inteiramente azul. Ele agradeceu aos que o apoiaram nesse período turbulento. O casal contou que em momento algum teve medo de se separar para o carnaval de 2018. Selminha se disse tranquila. Claudinho ressaltou a força da família Beija-Flor.

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– Isso aqui não é uma escola é uma família. A gente se falava todo dia, conversava com todo mundo. Eu sou normal, eu sou igual a qualquer um e um ser humano normal. As coisas acontecem com qualquer pessoa, mas fui abraçado por todos aqui, meus tios, primos, parentes, e a minha mãe – contou.

Andamento da bateria é segurança de mestre Rodney

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Mestre Rodney, comandante da bateria da Beija-Flor, revelou que segue insatisfeito com as notas e justificativas dos jurados do último carnaval. Porém, ele frisou que está satisfeito com o trabalho feito e que a bateria teve um satisfatório andamento na avenida.

– Se eu for levar pela nota, perdemos um décimo, mas a bateria foi mais uma vez maravilhosa. Ensaiamos exaustivamente. Resultado teve na avenida. Infelizmente, as justificativas dos jurados não são plausível, eu não entendo – afirma o mestre.
Rodney explica que não pretende fazer mudanças para 2018. Para ele, a bateria está com entrosamento e em ‘time que está ganhando não se mexe’.

– O desempenho foi maravilhoso. O andamento de 2016 foi uma coisa, o de 2017 outra. Tocamos de acordo com o samba e sua característica. Não vou mudar nada na bateria para o ano que vem. É igual time de futebol quanto mais entrosado melhor. Quem escolhe o andamento é a escola junto com Laíla – garantiu Rodney.

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A rainha Raíssa apostou em um modelito nas cores da bandeira do Brasil. Ela fez uma grande produção para a noite da final de samba.

– Minha roupa representa o enredo que está falando do Brasil.
Rainha desde os 12 anos, ela diz que tem a honra de ser da comunidade.

– É uma das escolas top. Estou no cargo há 16 anos. É motivo de muita honra. Tudo que tenho na minha vida devo para Beija-Flor. Ela constrói vidas – declarou Raíssa.

Análise das outras apresentações:

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Parceria de Sidney de Pilares: Uma competente apresentação que abriu em bom nível a final da Beija-Flor. Numerosa a torcida cantou o samba do início ao fim demonstrando bastante garra. O rendimento caiu muito pouco e o samba cumpriu um excelente papel na acirrada final.

Parceria de Júnior Trindade: O samba acabou tendo uma apresentação irregular, apesar de nitidamente parecer ser o preferido de Neguinho da Beija-Flor que cantou efusivamente. A torcida em alguns momentos não cantou o samba em sua totalidade e a apresentação como um todo foi morna.

Parceria de Serginho Aguiar: A parceria foi criativa ao colocar alguns compositores vestidos de pastores, em clara provocação ao Bispo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro. Foram muitas as apostas visuais dos compositores, mas a apresentação não foi satisfatória com rendimento bastante irregular durante os 20 minutos, apesar da garra e qualidade do intérprete Zé Paulo Sierra.

CRÉDITO DA MATÉRIA E FOTOS: CARNAVALESCO

SPOTIFY - SAMBAS SÉRIE A

Buscando ainda mais o melhor para os amantes de carnaval, o mundo do carnaval lança suas playlists dos sambas de 2018 no Spotify. Serão 5 playlist lançadas até o final desse mês de Outubro, seguindo a seguinte ordem:



EXTRA: Grupo Especial - Rio de Janeiro 2017  (DISPONÍVEL)
1° Grupo Especial - São Paulo 2018   (DISPONÍVEL)
2° Série A - Rio de Janeiro 2018    (DISPONÍVEL)
3° Grupo Especial - Rio de Janeiro 2018 (INDISPONÍVEL)
4° Sambas 2018 - Completa  (INDISPONÍVEL)


Acesse escute o quanto quiser! AQUI!



Fotos final de samba da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2018

Fotos da Final de Samba da Mocidade para o Carnaval 2018

Atual campeã, Mocidade já tem samba para o carnaval 2018

 A atual campeã do carnaval carioca, em título dividido com a Portela, a Mocidade Independente de Padre Miguel definiu na noite de sábado (14) o samba que levará para a Marquês de Sapucaí em 2018.
 
Autores do samba campeão comemoram na quadra da escola (Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda)

A escola, que apresentará o enredo “Nasmatê… A estrela que habita em mim saúda a que existe em você”, escolheu a composição de Altay Veloso, Zé Gloria, Paulo Cesar Feital, J. Giovanni, Denílson do Rosário, Alex Saraiça, Carlinhos da Chacará e T. Meiners para lutar pelo bicampeonato.


Escola de Padre Miguel recebeu neste sábado (14) o troféu de campeã do Carnaval 2017 (Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda)


A final da disputa de sambas marcou também a entrega do troféu de campeã do carnaval de 2017 à escola da Zona Oeste pelo presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira.

Final da disputa de sambas teve quadra lotada de foliões (Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda)

Salgueiro realizou a escolha do samba para Carnaval 2018

Aproveitando a véspera do feriado da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, a Acadêmicos do Salgueiro realizou a final de escolha de samba-enredo para o carnaval de 2018. Três sambas participaram da disputa e a festa começou as 21h, na quadra (Rua Silva Teles 104), no Andaraí, na Zona Norte.









 

Para o próximo desfile, o carnavalesco Alex de Souza, está desenvolvendo o enredo “Senhoras do ventre do mundo”.

Antes da apresentação dos sambas candidatos, houve apresentações de sambas de outros carnavais, com a participação de passistas, casais de mestre-sala e porta-bandeira, baianas, bateria, a rainha Viviane Araújo e outros segmentos do Salgueiro. Tudo embalado pelo canto dos intérpretes Leonardo Bessa, Tuninho Júnior e Hudson Luiz.

O anúncio do samba vencedor aconteceu no final da madrugada.

ESTAMOS NO SPOTIFY!

 Buscando ainda mais o melhor para os amantes de carnaval, o mundo do carnaval lança suas playlists dos sambas de 2018 no Spotify. Serão 5 playlist lançadas até o final desse mês de Outubro, seguindo a seguinte ordem:


EXTRA: Grupo Especial - Rio de Janeiro 2017
1° Grupo Especial - São Paulo 2018 
2° Série A - Rio de Janeiro 2018  
3° Grupo Especial - Rio de Janeiro 2018  
4° Sambas 2018 - Completa  

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Liesa faz nesta terça-feira a reserva de frisas para os desfiles do Grupo Especial

Pessoas interessadas na compra de frisas para os desfiles do Grupo Especial de 2018 poderão reservar seus ingressos nesta terça-feira, enviando pedidos através do FAX no xx21-3032-0099, das 9h às 13h (horário de Brasília). O atendimento se fará nos mesmos moldes das reservas para os camarotes, lembrando que o atendimento se dará pela ordem cronológica da chegada dos pedidos, de acordo com o limite de capacidade de cada setor da Avenida dos Desfiles.

FRISAS DE SEIS LUGARES – Situadas nos setores 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10 e 11, terão valores variando entre R$ 4.500,00 a R$ 8.000,00, por noite, nos desfiles de domingo (11 de fevereiro) e segunda-feira de Carnaval (12 de fevereiro).

FRISAS DE QUATRO LUGARES NO SETOR 12 – Valores variam entre R$ 1.900,00 (Fila A) e R$ 1.250,00 (fila B), também por noite, para os desfiles de domingo e segunda-feira de Carnaval.

NOVIDADE! NOVAS FRISAS DE QUATRO LUGARES NO SETOR 13 – A grande novidade do Carnaval 2018 serão as frisas de quatro lugares do Setor 13: Fila A – R$ 1.900,00; Fila B – R$ 1.250,00; Filas C, D, E, F e G – R$ 900,00 – também por noite, para os desfiles de domingo e segunda-feira de Carnaval. Com essa mudança, deixam de existir as cadeiras individuais neste setor.

PAGAMENTO – Os contemplados para a compra de frisas serão conhecidos a partir do dia 1º de novembro e deverão efetuar o pagamento entre os dias 7 e 11 de novembro, na Central LIESA de Atendimento, Rua da Alfândega, 25, lojas B e C, no Centro do Rio, no horário bancário. Os contemplados que não fizerem o pagamento no prazo perderão o direito de aquisição.

IMPORTANTE! O PAGAMENTO DOS INGRESSOS DE FRISAS SERÁ EXCLUSIVAMENTE À VISTA.

IMPORTANTE: Após o dia 10/10/2017, se ainda existirem camarotes disponíveis (reservas não pagas), a LIESA disponibilizará estes ingressos diretamente na Central LIESA de Atendimento e Vendas, na rua da Alfândega, 25, lojas B e C, no Centro do Rio. Tel.: (21) 2233–8151.

ARQUIBANCADAS ESPECIAIS E CADEIRAS INDIVIDUAIS SETOR 12

Forma e previsão de venda a serem divulgadas nos próximos dias, registrando que para o Carnaval 2018 serão disponibilizadas apenas Cadeiras Individuais do Setor 12.


ARQUIBANCADAS POPULARES (Setores 12 e 13)
Previsão de venda no dia 31 de janeiro de 2018.

Leandro Vieira explica que mudança no samba da Mangueira é para cutucar o prefeito

O carnavalesco Leandro Vieira explicou a alteração feita pela Estação Primeira de Mangueira no samba-enredo feito pelos compositores Lequinho, Júnior Fionda, Alemão do Cavaco, Gabriel Machado, Wagner Santos, Gabriel Martins e Igor Leal e que no sábado foi aclamada como campeã para o Carnaval 2018. Em entrevista ao site carnavalesco, durante a final de samba, o artista já tinha revelado que o samba seria alterado. “Nós temos uns pequenos ajustes, adicionaremos uma pitadazinha de crítica, uma brincadeirinha melhor, coisa pouca”, disse Leandro ao repórter Fiel Matola.


 
Nesta segunda-feira, a Mangueira divulgou as mudanças. A principal é que gerou forte repercussão nas redes sociais está no refrão principal. A escola colocou a palavra universal e Leandro Vieira explicou ao carnavalesco.

– Não é a igreja que é universal, mas a Mangueira. Se o nosso enredo tinha nome, agora tem nome e sobrenome. É uma temática de clara oposição ao bispo licenciado que hoje por acaso é o prefeito dessa cidade. A intenção com essa mudança nada tem a ver com qualquer igreja, mas com a universalidade da escola – frisou.

A Mangueira informa também que o universal é em letra minúscula, ou seja, não é diretamente para Igreja Universal do Rei de Deus. A outra alteração está na primeira parte do samba. O verso “Outrora marginalizado já usei papel barato” passou para “Outrora marginalizado já usei cetim barato”.

Confira a nova letra do samba da Mangueira:

Chegou a hora de mudar
Erguer a bandeira do Samba
Vem a luz à consciência
Que ilumina a resistência dessa gente bamba
Pergunte aos seus ancestrais
Dos antigos carnavais, nossa raça costumeira

Outrora marginalizado já usei cetim barato
Pra desfilar na Mangueira

A minha escola de vida é um botequim
Com garfo e prato eu faço meu tamborim
Firmo na palma da mão, cantando laiálaiá
Sou mestre-sala na arte de improvisar

Ôôô somos a voz do povo
Embarque nesse cordão
Pra ser feliz de novo
Vem como pode no meio da multidão

Não… Não liga não!
Que a minha festa é sem pudor e sem pena
Volta a emoção
Pouco me importam o brilho e a renda
Vem pode chegar…
Que a rua é nossa, mas é por direito
Vem vadiar por opção, derrubar esse portão, resgatar nosso respeito
O morro desnudo e sem vaidade
Sambando na cara da sociedade
Levanta o tapete e sacode a poeira
Pois ninguém vai calar a Estação Primeira

Se faltar fantasia alegria há de sobrar
Bate na lata pro povo sambar

Eu sou Mangueira meu senhor, não me leve a mal
Pecado é não brincar o Carnaval!

Eu sou Mangueira meu senhor, sou universal
Pecado é não brincar o Carnaval!


Crédito: carnavalesco