LIGA divulga capa do CD dos sambas do carnaval paulistano
Em plena sexta-feira do feriadão de Finados, a Liga SP (Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo) divulgou a prévia do CD do Carnaval 2018. E temos de falar sobre o que vem por aí.
1. A Capa
A arte da capa ficou belíssima. A honra de ilustrar a peça coube a Acadêmicos do Tatuapé, campeã pela primeira vez em 2017 em mais de 60 anos de história. Não bastasse o simbolismo de ter a agremiação ali, todo o conjunto ficou a cara do Carnaval paulistano: luxuoso e grandioso.
2. Faixas ao vivo
A qualidade do CD há tempos não é um problema. Pelo contrário. Mas ter as faixas gravadas ao vivo deu outra cara. Os sambas ficaram mais emocionantes, vibrantes... afinal, é a voz do povo que está ali. Não tem como negar o poder disso.
3. A cara das comunidades
Vamos combinar? A bateria que embalaram as gravações foram as das escolas, o coro é o das comunidades, além das alas musicais... enfim, são as agremiações em alma e raiz que estão ali. E isso fica claro quando se escuta atentamente cada faixa. Algumas são mais aceleradas, em outras o coral é muito mais forte, há as batidas mais marcantes. Cada escola é única, assim como cada faixa.
4. Versões oficiais
Tem samba que a gente escuta na eliminatória e dá aquela torcida de nariz. Mas ouvir a obra finalizada dá um orgulho gigante. E olha que só saiu uma prévia do que vem por aí.
5. Alguém disse prévia?
O que foram essas prévias? Foi assunto em quase todas as rodas de sambistas de São Paulo, pautou a maioria dos grupos dedicados ao Carnaval das redes sociais. E deixou um gosto de quero mais gigante. O lançamento acontece em 2 de dezembro. Até lá, temos de nos contentar com os poucos minutos que ganhamos!
Bom, e por que é importante falar isso tudo? Estamos em um momento onde o papel do Carnaval tem sido muito questionado, o trabalho das escolas de samba frequentemente é confrontado e desrespeitado. E mesmo assim, a folia de São Paulo mostra que continua crescendo evoluindo, fazendo um trabalho sério e digno de enaltecimento. Mais uma vez o samba mostra que é resistência e não pode parar.