De 19h às 20h30, as escolas de samba ensaiaram junto com o carro de som. Foi tocada a seleção das composições mais famosas de cada agremiação. As baterias acompanhavam o ritmo dos sambas-enredos, sob forte chuva.
Metade das agremiações ensaiou no início da passarela do samba, na concentração. E a outra metade na dispersão, na Apoteose. Quem assistia não entendia muito o que estava acontecendo. Refletido nas arquibancadas, um pequeno teste de luz foi feito onde será realizado o grande desfile de Carnaval de 2018.
O mestre Casagrande, da Unidos da Tijuca, revelou que precisará fazer ajustes durante a semana. “Foi muito rápido. Foi só o primeiro ensaio, vamos ensaiar com a música agora na quadra até sábado. As baterias não estão acostumadas a tocar com esse andamento”, disse.
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Já o mestre da bateria da Mangueira, Rodrigo Explosão, concordou com Casagrande e sentiu que o ensaio ficou devendo na técnica. “Foi legal, mas não tinha o equipamento sonoro que lá no dia terá”, afirmou.
Não foram só os mestres e os ritmistas que estivem presentes no ensaio. Personalidades do samba também compareceram para acompanhar a passagem de som das baterias. A porta-bandeira da Beija-Flor, Selminha Sorriso, e o coreógrafo Carlinhos de Jesus são dois exemplos.
Encantando com muito samba no pé, Carlinhos Salgueiro aproveitou para treinar seus passistas na Sapucaí e rebateu a crítica de sambistas que acreditam que as escolas não deveriam participar desse evento organizado pela prefeitura do Rio de Janeiro.
“A chuva atrapalhou, mas foi gostoso o ensaio. Eu acho que esse ano o Carnaval foi muito massacrado. Nós temos que botar a cara. Desfilar no sábado é uma forma de mostrar nosso valor. Todo evento nós temos que participar sim”, disse Carlinhos.
O mestre da bateria da Beija-Flor, Rodney, também respondeu aos comentários de quem acredita que apresentação de sábado não deveria ser feita pelas escolas de samba.
“Vamos fazer o que a Liga manda. Vamos fazer o que a direção das escolas manda. Eles decidiram, nós vamos fazer. Quem sou eu para falar o contrário?”, disse o mestre da azul e branco de Nilópolis.
Para a apresentação de sábado em Copacabana, são esperadas 500 mil pessoas. Os ritmistas das escolas do Grupo Especial se dividirão em dois grupos, cada um de um lado, e vão em direção ao palco, ao som de sambas clássicos das agremiações, onde vão se encontrar com a orquestra.
Veja abaixo um pouco do que acontecem do ensaio: (Créditos: Fotos/Noticia: SRzd)