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Império Serrano e Grande Rio não são rebaixados para a Série A do carnaval do RJ

Este dia 28 de fevereiro ganhou ares de Quarta-feira de Cinzas com a reunião de dirigentes em plenária na sede da Liesa. É que o Carnaval 2018 tem mais um resultado pra chamar de seu. O conselho definiu: Grande Rio e Império Serrano, últimas colocadas na apuração, permanecem no Grupo Especial pra 2019. Durante o encontro, surgiu o assunto do cancelamento do rebaixamento de 2018, que vitimou Grande Rio e Império Serrano, e a votação selou a reviravolta.
Para pedir a exclusão do rebaixamento, a Grande Rio se baseou no precedente aberto em 2017, quando a Unidos da Tijuca entrou com um recurso administrativo, antes da apuração, pedindo o não descenso por conta do acidente com uma de suas alegorias – a parte superior do carro desabou -, o que impediu o transcorrer normal do desfile naquela ocasião.
Nesta temporada, a tricolor de Caxias sofreu com uma avaria parecida. O último carro alegórico quebrou, ainda na concentração, e comprometeu o restante da evolução, prejudicando, segundo a escola, todo o desfecho da apresentação. O Império Serrano não teve qualquer problema, mas acabou beneficiado com a alteração de regulamento.


Império Serrano 2018
– São 25 anos de muitos serviços prestados ao Carnaval. Quem tem amigo não morre pagão – declarou o presidente de honra da Grande Rio, Helinho de Oliveira, antes mesmo da reunião.


Grande Rio 2018
O Carnaval 2019 do Grupo Especial terá 14 agremiações: Beija-Flor de Nilópolis, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Salgueiro, Portela, Estação Primeira de Mangueira, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos da Tijuca, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Vila Isabel, União da Ilha do Governador, São Clemente, Acadêmicos do Grande Rio, Império Serrano e Unidos do Viradouro.
Exclusão de rebaixamento não é novidade
Em 1981, o Império Serrano ficou em último lugar, acabou beneficiado com a mudança de regulamento e faturou o campeonato em 1982. O mesmo rolou com a Imperatriz, lanterna em 1988, e campeã em 1989. Nos anos 1990 não foi exceção a chamada ‘virada de mesa’, em 1993 e 1994 não houve rebaixamento, que, nas ocasiões, afetariam Caprichosos de Pilares, Império Serrano e Unidos da Ponte duas vezes.
Em 2011, antes mesmo do julgamento, União da Ilha, Portela e Grande Rio ficaram isentas de avaliações por conta de um grande incêndio que devastou os barracões das três escolas. A tragédia fez cancelar o rebaixamento naquela temporada. Em 2017, com o pleito da Unidos da Tijuca, a Tuiuti ficou em último lugar, mas permaneceu na elite.
VIA: SAMBARAZO

Crivella pede à Liesa para não rebaixar Grande Rio e Império Serrano

Para quem não acompanhou o carnaval de perto, o prefeito Marcelo Crivella está tentando se fazer bem presente. A coluna acaba de ter acesso à carta que ele enviou a Jorge Castanheira, presidente da Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) pedindo para não rebaixar a Grande Rio e o Império Serrano. Se a opinião dele conta ou não, saberemos ja, pois a  votação oficial acontece na noite desta quarta-feira,  na sede da LIESA.


Via: OGlobo


Entrevista com Gabriel Monteiro - Fotógrafo da RioTur

A Equipe do Mundo do carnaval, entrevistou o super talentoso Gabriel Monteiro, ele é fotógrafo da RioTur, é dele algumas das fotos que vocês vêem ai em casa.

Resolvemos realizar essa edição especial de entrevista pelo motivo de que, a maioria das vezes o trabalho desses profissionais passam simplesmente em vão.

Antes de tudo, nossa equipe agradece ao Gabriel por toda a atenção dada a nossa equipe. E agora que ele é parceiro de nosso portal.

ENTREVISTA

1- Primeiro Gabriel, fale um pouco sobre você.

Olá, me chamo Gabriel Monteiro, tenho 24 anos, fotógrafo carioca baseado no Rio de Janeiro. Pai do paçoca (Cachorro), amante dos esportes radicais, natureza, boa música, e flamenguista tradicional. 


2- Gabriel, como surgiu esse amor pela fotografia?

A fotografia faz parte do meu cotidiano desde sempre, por conta do meu padrinho fotógrafo Ronaldo Nina. Ele foi a pessoa fundamental para a mudança do meu olhar e que me fez aprender que a fotografia é forma de vida. Sempre passava muitas horas com ele e tardes na casa de outros fotógrafos amigos, revelando fotos e vendo eles trabalharem, principalmente um outro fotógrafo chamado Marco Terranova, amigo querido e próximo da minha família, foi importantíssimo na minha jornada como fotógrafo. Depois desses fatos, a fotografia me conquistou.


3- Você passa todo o período de carnaval trabalhando. Como fica a sua diversão nesse período?

Não sei bem o que é passar um carnaval apenas curtindo tem 5 anos. Desde que comecei a trabalhar com a Riotur, foram cinco Carnavais, três Réveillons e dois Rock in Rio, então geralmente passo algumas datas festivas mais focado no trabalho, porém no Carnaval sempre tento ir a algum bloco ou outro de alguns amigos, só pra não passar em branco, acho que o segredo é aproveitar o pré-carnaval.

4- Como é pra você ver seu trabalho espalhado por jornais, sites e vários outros meios sociais?

Fico satisfeito, amo o que faço, quando estou com a câmera fotografando me dedico integralmente, quando temos visibilidade e reconhecimento é recompensador, podemos olhar e ver que o resultado foi incrível e que aquele registro fotográfico atingiu as pessoas de forma positiva.

5- Como você se sente quando pessoas "roubam" os créditos de seu trabalho?

Não sou ciumento com meu trabalho, porém certos conteúdos fotográficos produzidos por mim tem a finalidade de exposição e repasse, como é no caso do carnaval, só acho justo que sejam creditados e o autor seja devidamente reconhecido, o que é bem simples.
Quando as fotos são usadas para fim comercial, o correto é que o fotógrafo tenha uma porcentagem.

6- Como é pra você travalhar na cobertura da maior festa brasileira pela Riotur?

É gratificante, a fotografia é algo que anda lado a lado comigo, e saber que o meu trabalho está representando um dos órgãos mais importantes, de um dos maiores eventos culturais do planeta como o Carnaval, e que vai ser divulgado em vários meios e pra alguns países é fantástico. Gosto da responsabilidade de ter que produzir bem e com qualidade, e que vou estar lado a lado com vários profissionais em que me espelho. Fora que a equipe de comunicação da Riotur é incrível e competente.

7- Gabriel, presenciamos diversos tipos de acidentes durante a entrada de uma escola na avenida. Como é pra você fotografar esses momentos tão tensos na avenida?

São momentos complexos, que precisam de um registro praticamente instantâneo, e que são fatalidades e esperamos que nunca aconteçam. Mas acredito que o registro é o reflexo do fotojornalista nessa situação.

8- Como é pra você trabalhar na Tyba?(acervo de imagens digitais abastecido por uma rede de fotógrafos)

A Tyba foi a melhor escola fotográfica que eu poderia ter, lá tive a oportunidades de conhecer pessoas e trabalhos incríveis, e um fotógrafo chamado Rogerio Reis, que é uma das minhas maiores referências e tem um trabalho incrível. É uma pessoa espetacular que com calma e muuuita paciência foi decisivo pra que eu transformasse meu olhar e evoluísse dentro da fotografia. 

A Tyba é um dos maiores foto arquivos do país, tendo registros históricos e atuais de grandes nomes da fotografia. 

9- Gabriel, pra você qual foi a cobertura que mais te marcou ao longo de sua carreira profissional?

Toda grande cobertura tem sua importância, mas acho que o carnaval é a mais especial, pela equipe talentosa e maravilhosa que passam vários dias trabalhando horas e horas, e o clima se mantém sem pre espetacular.

10- Como é para você consiliar os jobs (trabalhos) com o estudo?

Em Alguns momento é bem complicado, às vezes é preciso sair do Rio e passar alguns dias fora trabalhando, ou algum trabalho com uma sequência grande de diárias. Como não estudar, não é opção, vamos tentando adaptar, formar a melhor opção de grades e horários pra que seja menos caótico possível. Nesse quesito não posso reclamar, os meu professores geralmente entendem e consigo alinhar tudo na base da conversa, mas confesso que no final de período e enlouquecedor!

11- Para finalizamos, gostaríamos que deixasse um recado para todos os "Amantes de Carnaval" que admiram tanto o seu trabalho.

Gostaria de agradecer ao Blog, e ao espaço que dão a fotografia e a sua valorização, muita das vezes as fotos viralizaram e nem sempre o fotografo tem o devido reconhecimento, e ações como essa, dão espaço a nossa profissão e mostra como é importante  o registro documental de um evento cultural que representa muito o que é o Rio de Janeiro e sua cultura. Espero que essas ações sigam em frente, pois tem muita história boa de fotógrafos pra ser compartilhada e que tenham curtido um pouco das minhas experiências.

12- Gabriel, gostaríamos de agradecer a atenção e muito obrigado. E parabéns pelo trabalho.

Muito obrigado, e contém comigo, o Blog está de parabéns!! Abraços

FOTOS QUE MARCARAM O CARNAVAL DE 2018:






Beija-Flor é a campeã do carnaval 2018 do Rio

 Beija-Flor de Nilópolis é a grande campeã do carnaval 2018 do Rio de Janeiro.


A escola fez um paralelo entre o romance "Frankenstein” e as mazelas sociais brasileiras. Corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, racial, religiosa e até esportiva formaram o cenário de "Brasil monstruoso".

A Beija-Flor tem agora 14 títulos no Grupo Especial do Rio, atrás apenas de Portela e Mangueira no total de vitórias.
Comandado por Neguinho da Beija-Flor, o samba-enredo “Monstro é aquele que não sabe amar (Os filhos abandonados da pátria que os pariu)” foi cantado em coro pelo público da Sapucaí, que ao final do desfile ocupou a avenida, seguindo a escola.

“A Sapucaí foi ovacionada pela alegria e emoção. A Beija-Flor fez as pessoas cantarem o samba pelo pedido de socorro. As imagens foram muito fortes, aquele teatro todo retratando o que o nosso país está passando. Foi um grito de socorro dentro de um samba-enredo“, disse Raíssa, rainha de bateria da escola.


O desfile foi todo de metáforas de terror sobre o Brasil. A escola levou para a avenida a "ala dos roedores dos cofres públicos" e a dos "lobos em pele de cordeiro", em referência aos políticos.

 A corrupção na Petrobras foi lembrada em fantasias com barris de petróleo na cabeça e em um carro que retratava o edifício sede da empresa, atrás de um grande rato.
Violência, poluição, impostos excessivos, sistema de saúde ruim e crianças carentes também lembraram o "terror brasileiro".

As cantoras Pabllo Vittar e Jojo Todynho foram destaques do carro "O abandono", representando a luta contra a intolerância de gênero e a intolerância racial, respectivamente.


Esta não foi a primeira vez que a Beija-Flor apostou em um samba crítico. Em 1989, a escola levou para a Sapucaí um enredo sobre o lixo, com um "Cristo Mendigo" que saía de dentro de uma favela.

Após uma decisão judicial que proibiu sua exibição, o Cristo foi coberto por um saco preto e levou uma faixa com a frase “Mesmo proibido, olhai por nós”. O desfile, histórico, rendeu à escola de Nilópolis o vice-campeonato daquele ano.

Desfile das campeãs

Voltarão com a Beija-Flor ao sambódromo para o desfile das campeãs, no próximo sábado (17), as escolas Paraíso de Tuiuti, Salgueiro, Portela, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel.

Assim como a escola de Nilópolis, que levou sua crítica social para a avenida, a Paraíso de Tuiuti, que ficou com o segundo lugar, contou a história da escravidão no Brasil e condenou a reforma trabalhista aprovada recentemente. 

O destaque da Tuiuti ficou no último carro da escola, que levou um vampiro com uma faixa presidencial para a Marquês de Sapucaí.

A Mangueira não ficou atrás no quesito protesto, com um samba-enredo que ironizou a decisão da Prefeitura do Rio de cortar os recursos destinados às escolas de samba. Um dos carros representou o prefeito Marcelo Crivella como um boneco de Judas.

VIA: G1

Veja a ordem dos quesitos da apuração das notas do carnaval do Grupo Especial do Rio

Foi sorteada, por volta das 12h40 desta Quarta-feira de Cinzas (14), a ordem dos quesitos da apuração das notas do carnaval do Grupo Especial do Rio. A leitura das notas está prevista para as 15h30, diretamente da Marquês de Sapucaí.


Veja a ordem da leitura das notas:

enredo
evolução
bateria
mestre-sala e porta-bandeira
comissão de frente
alegorias e adereços
harmonia
fantasias
samba-enredo

O quesito samba-enredo, último a ter as suas notas anunciadas, será o primeiro a ser usado para estabelecer o desempate entre agremiações que obtiverem a mesma pontuação. Persistindo a igualdade, o desempate será feito no quesito anterior e assim sucessivamente.

A apuração das notas começa às 15h30, quando os envelopes com as notas que definirão a vencedora do carnaval e quais as duas escolas serão rebaixada para a Série A, o grupo de acesso à elite do samba. Treze escolas disputam o título.

São permitidas apenas notas de 9,0 a 10,0, com frações de 0,1 (um décimo). Toda nota diferente de 10 deve ser justificada, e as justificativas são posteriormente divulgadas no site da Liesa.

Apuração dos desfiles Grupo Especial do carnaval do Rio tem três favoritas

A apuração das notas dos jurados dos desfiles do carnaval do Rio começará às 15h30m desta quarta-feira, na Praça da Apoteose. Como manda a tradição, as primeiras avaliações anunciadas no Sambódromo serão as das 13 escolas do Grupo Especial. 


O critério de desempate será conhecido no início desta tarde.
A Acadêmicos do Salgueiro, tendo como tema as mulheres negras, ganhou o Estandarte de Ouro de melhor escola do Grupo Especial.

De acordo com analistas, entretanto, a vermelho-e-branco terá a companhia de Portela e Mangueira na briga pelo título do carnaval carioca.
Logo após a apuração do Grupo Especial, será a vez das escolas da Série A. A Acadêmicos do Cubango venceu o Estandarte de melhor escola e melhor enredo.

Veja as notas da apuração

Confira todas as notas de todos os enredos em nosso Instagram Oficial


MELHORES MOMENTOS DA ACADÊMICOS DO TATUAPÉ - FOTOS

A escola da Zona Leste apostou neste ano em um desfile tradicional que aconteceu sem imprevistos e agradou pelo samba-enredo potente.

Um dos destaques foi a bateria, que interagiu com os integrantes fazendo "apagões": os instrumentos davam trégua, e a escola podia cantar o samba.

O carnavalesco Wagner Santos estreou na Tatuapé desenvolvendo um enredo que conhece bem, já que é maranhense.








'De novo foi muito sofrido, foi na última nota, no último quesito', diz presidente da Tatuapé após título

A Acadêmicos do Tatuapé, escola da Zona Leste de São Paulo, levou o título de campeã do carnaval paulista de 2018 no final da tarde desta terça-feira (13). O bicampeonato foi conquistado no sufoco, após o anúncio da última nota, de mestre-sala e porta-bandeira.


Muito emocionado, Eduardo dos Santos, presidente da agremiação, defendeu o mérito da vitória e agradeceu os integrantes da escola.

"Esse é um trabalho da nossa comunidade, do nosso time, do nosso povo. Nós somos merecedores, nós trabalhamos muito para isso. Acho que a gente fez um belo trabalho, vamos comemorar, eles merecem todo nosso carinho e nosso amor."

Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval de SP

A Acadêmicos do Tatuapé é bicampeã do carnaval 2018 de São Paulo. 


O título só foi garantido na apuração da última nota do último jurado, e pelos critérios de desempate: a escola ficou com a mesma pontuação da Mocidade Alegre, Mancha Verde e Tom Maior (270 pontos), mas teve melhor desempenho no quesito alegoria. Unidos do Peruche e Independente Tricolar foram rebaixadas.

Muito emocionado, Eduardo dos Santos, presidente da agremiação, defendeu o mérito da vitória e agradeceu os integrantes da escola.

"Esse é um trabalho da nossa comunidade, do nosso time, do nosso povo. Nós somos merecedores, nós trabalhamos muito para isso. Acho que a gente fez um belo trabalho, vamos comemorar, eles merecem todo nosso carinho e nosso amor", disse.
A escola da Zona Leste conquistou o segundo título da sua história com um desfile que contou a história e tradições do Maranhão.

Homenagem ao Maranhão

A escola da Zona Leste apostou neste ano em um desfile tradicional que aconteceu sem imprevistos e agradou pelo samba-enredo potente.

Um dos destaques foi a bateria, que interagiu com os integrantes fazendo "apagões": os instrumentos davam trégua, e a escola podia cantar o samba.

O carnavalesco Wagner Santos estreou na Tatuapé desenvolvendo um enredo que conhece bem, já que é maranhense. A escola levou para a avenida 3,2 mil integrantes em fantasias luxuosas, alas coreografadas e alegorias gigantescas.

A Tatuapé entrou no Anhembi "navegando" com uma ala que representava o mar e as caravelas dos portugueses. Na sequência, alas e carros mostraram a culinária, a história e a natureza do Maranhão.
A escola conseguiu economiza mais de R$ 600 mil, com a reciclagem de fantasias do desfile do ano passado.

Mistura de samba com reggae

A Acadêmicos do Tatuapé ainda apostou em uma bossa ao ritmo de reggae, muito popular no Maranhão, e em carros alegóricos que mostravam a culinária, a história e a natureza desse estado do Nordeste do Brasil.


A bicampeã do carnaval de São Paulo é a única escola a contar com um "rei de bateria", Daniel Manzioni. Este ano ele foi coroado o "rei eterno" da escola durante o desfile no Sambódromo.

Trajetória da escola

Em 2017, a escola foi campeã com o enredo: "Mãe-África conta a sua história: Do berço sagrado da humanidade ao abençoado menino da terra do ouro". No ano passado, a escola ficou com a mesma pontuação da Dragões da Real (269,7 pontos), mas teve melhor desempenho no quesito samba-enredo e levou o título.

A Acadêmicos do Tatuapé retornou ao Grupo Especial em 2013. A agremiação foi fundada em 1952 e está sediada na Rua Melo Peixoto, no bairro de mesmo nome. O primeiro título chegou após 5 anos seguidos desfilando no Grupo Especial. Em seu retorno à elite do carnaval de São Paulo em 2013, a Tatuapé ficou apenas na 11ª colocação.



 Em 2014, ficou em 6º lugar. Em 2015, terminou na 12ª colocação. Em 2016, foi a vice-campeã.

Liga esclarece foto de jurada que aparece supostamente dormindo

A imagem de uma jurada supostamente dormindo dentro da cabine de julgamento durante os desfiles do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de São Paulo no sambódromo do Anhembi, viralizou nas redes sociais e ganhou repercussão nos bastidores do segmento.


No início da noite desta segunda-feira (12), a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo se posicionou sobre o assunto com texto e vídeo publicados em sua página oficial no Facebook.

A maior entidade gestora do samba paulistano ressaltou que monitora todas as cabines de jurados e explicou o ocorrido:

“Precisamos falar da jurada que estava “dormindo”

“Estão rolando nas redes imagens de uma jurada “dormindo” durante os desfiles do Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo 2018. A Liga das Escolas de Samba de São Paulo monitora simplesmente TODAS as cabines de jurados, inclusive com câmeras, ao longo de todos os desfiles. Nós também temos essas imagens, sem edição, na íntegra. E sabe o que elas mostram? Que a jurada viu a escola passar, se abaixou para descansar um pouquinho (afinal, ela também é humana!) e levantou novamente para acompanhar o próximo desfile. Somos a favor da transparência, por isso também vamos compartilhar as nossas imagens aqui com vocês. Fiquem tranquilos, vai ter nota”.
SRZD

Beija-Flor, União da Ilha e Salgueiro são destaques do 2º dia do carnaval do Rio

Beija-Flor de Nilópolis, União da Ilha do Governador e Salgueiro se destacaram no último dia de desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro. Unidos da Tijuca, Portela e Imperatriz Leopoldinense também desfilaram pela Sapucaí.


A Beija-Flor levou para a avenida sua crítica à desigualdade social e a todas as formas de intolerância. Última a entrar na Sapucaí, a escola foi seguida por uma multidão na avenida, representando o carnaval de rua.
A União da Ilha prestou uma homenagem à culinária brasileira, com carros luxuosos, e o Salgueiro fez um tributo às mulheres negras.

Já a primeira noite de desfiles foi marcada por protestos da Paraíso de Tuiuti e da Mangueira e também por problemas da Grande Rio, que estourou o tempo e perderá 0,5 ponto. A apuração das notas do Grupo Especial do Rio será na quarta-feira (14).

Salgueiro leva o Estandarte de Ouro de Melhor Escola do Grupo Especial do Rio

A Acadêmicos do Salgueiro, que teve a estreia do carnavalesco Alex de Souza, ganhou o Estandarte de Ouro do Jornal O Globo de melhor escola do Grupo Especial. 

A vermelho e brando levou para a avenida um enredo que fez tributo às mulheres negras e buscou inspiração em um desfile que homenageou Xica da Silva, há 55 anos. A apuração para definir a escola campeã ocorre nesta quarta-feira (14).

Os músicos da bateria do Salgueiro se vestiram de faraós negros, com os rostos pintados de tinta preta. À frente estava a rainha Viviane Araújo como Hatshepsut, uma rainha-faraó do antigo Egito.
Os 3.600 componentes das 34 alas representaram guerreiras, revolucionárias, mucamas, mães, artistas e escritoras negras, como Auta de Souza, Carolina de Jesus e Maria Firmina.


O sexto e último carro apresentou uma versão negra da Pietá de Michelangelo, em uma crítica às mães brasileiras que perderam seus filhos com a violência urbana.

A escola não é campeã do grupo especial desde 2009. Naquele ano, a escola conquistou o campeonato com o enredo "Tambor", sob o comando do carnavalesco Renato Lage. 



O desfile mostrou a importância do instrumento na história da humanidade.

Notas do Grupo Especial chegam ao Anhembi com escolta da PM

As notas dos jurados do desfile das escolas de samba do Grupo Especial do carnaval de São Paulo deixaram, por volta das 12h desta terça-feira (13), o 2º Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar, na Luz, Centro de São Paulo, rumo ao Sambódromo do Anhembi, escoltadas por policiais.


O carro que levava os envelopes chegou ao sambódromo cerca de 18 minutos depois.
A apuração será realizada a partir das 16h no Sambódromo do Anhembi, com transmissão ao vivo pelo portal do G1. O quesito mestre-sala e porta-bandeira será o primeiro critério de desempate.

A ordem da leitura das notas foi definida por sorteio em reunião na tarde desta segunda-feira (12) promovida pela Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.

As notas serão lidas nessa ordem:

Evolução
Bateria
Enredo
Samba-enredo
Fantasia
Comissão de frente
Alegoria
Harmonia
Mestre-sala e porta-bandeira

A ordem para o critério de desempate vale do último quesito para o penúltimo, e assim por diante. Assim, se duas ou mais escolas terminarem empatadas em primeiro lugar no número de pontos, será campeã aquela que tiver a melhor nota no quesito mestre-sala e porta bandeira. Se permanecer o empate, vale o quesito anterior (harmonia), e assim sucessivamente.

A escola de samba Independente Tricolor perdeu 1,2 ponto por causa de um problema que teve com um dos carros alegóricos, que precisou ser puxado por uma empilhadeira durante o desfile.

Saia de porta-bandeira da Vila 'pega fogo' com efeito de 20 mil lâmpadas de LED

No primeiro dia de desfiles das escolas do Grupo Especial do Rio, o carnavalesco Paulo Barros, da Unidos de Vila Isabel, abusou da tecnologia, com muito LED e equipamentos avançados para falar do futuro.
A roupa da primeira porta-bandeira da escola, Denadir Garcia, "pegou fogo" em efeito proporcionado por 20 mil lâmpadas de LED. Só a saia da fantasia pesava 45 quilos.

"Ela é abastecida por 12 baterias de moto. É a mais pesada que já desfile. E acredito que é a mais pesada que qualquer porta-bandeira já desfilou. Graças a Deus consegui atravessar a avenida dançando e parecendo para os jurados que estou leve, mas não estou. Só a saia tem 45 quilos, mas o peso está aqui na cabeça. A gente medita e vai embora, Fiz muito exercício de resistência e muito ensaio , então é tudo controlado", disse Denadir.

Com o enredo "Corra que futuro vem aí", Barros criou efeito de fogo no abre-alas, que surpreendeu na avenida ao entrar com dezenas de coroas - símbolo da escola - negras. Dois quilômetros de fita de LED deram o efeito desejado. Dezenas de homens de peito nu também tinham as cabeças com chapéus de LED.

A comissão de frente, coreografada por Alex Neoral tinha projetores que mostravam a imagem deo Homem Vitruviano, de Leonardo Da Vinci.
"É uma tecnologia belga, um ventilador com hélices que projetam as imagens", disse Neoral.

Teve até disco voador, acrobatas girando ao redor do globo terrestre e até o carro dos Jetsons - o desenho animado futurista. Os astronautas do disco voador usaram roupas que custaram R$ 1.300.



"Cada uma delas contou com 20 metros de LED e 26 conectores. Elas foram confeccionadas em apenas quatro dias. Um tempo recorde, destacou o administrador de empresas Vítor Brandão , criador da roupa junto como irmão, o designer Vinícius Brandão. 

Os irmãos esperam que este seja o primeiro de muitos carnavais com criações de Paulo Barrpos.

Grande Rio faz desfile irreverente sobre Chacrinha, mas é prejudicada por carro quebrado

Quarta escola a passar pela Sapucaí na madrugada desta segunda (12), a Grande Rio fez um desfile saudoso e cheio de irreverência sobre Chacrinha, mas foi prejudicada porque o último carro quebrou na concentração, a 500 metros da entrada da Marques de Sapucaí.


A escola ficou cerca de 10 minutos parada no início da avenida esperando que a alegoria fosse rebocada para entrar no desfile, o que acabou não acontecendo. A Grande Rio viveu momentos de drama com buracos na avenida.

Por causa dos problemas, a escola não conseguiu terminar o desfile dentro do tempo limite, atravessando o portão da dispersão com 1h20, estourando o tempo em 5 minutos.



A falta do último carro pode prejudicar as notas de alegoria e enredo, e a Grande Rio vai perder 1 décimo para cada minuto excedente no desfile – totalizando 0,5 ponto. A escola de Caxias briga pelo título inédito no Grupo Especial.



Em sua estreia na escola, os carnavalescos Renato e Márcia Lago criaram um desfile inspirado na carreira, nos bordões e nos "causos" do Velho Guerreiro, considerado um dos maiores comunicadores do Brasil.
O desfile contou a história de Abelardo Barbosa de traz para frente: do sucesso absoluto na TV brasileira à origem no Recife. Cada carro era como um set de programa do Chacrinha.


A alegoria Discoteca do Chacrinha trouxe Stepan Nercessian como o Velho Guerreiro em uma caracterização que impressionou pela semelhança com o homenageado. No mesmo carro veio a icônica chacrete Rita Cadillac e também Gretchen. No chão, David Brazil desfilou como Maria Sapatão.

A bateria desfilou fantasiada de troféu abacaxi, que Abelardo Barbosa dava para os calouros ruins junto com uma buzinada.

Desfile da Paraíso do Tuiuti tem presidente vampiro de destaque e ala de manifestantes fantoches

Com o enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?”, a Paraíso do Tuiuti, do carnavalesco Jack Vasconcelos trouxe críticas a reforma trabalhista em seu desfile na madrugada desta segunda (12). 


No último carro, um componente viveu um "presidente vampiro" do neoliberalismo.
O vampiro foi representado pelo professor de história Léo Morais no último carro da escola o navio 'neo tumbeiro'. 

Leo trabalha como assistente do carnavalesco Jack Vasconcelos, que o convidou para representar o personagem no desfile. Leo não admite abertamente que o vampiro é o Michel Temer, mas afirma que é a favor dos protestos contra o presidente.

“Sou professor de história e o protesto tem tudo a ver comigo. Esse protesto é a minha cara. Eu acho que é uma retomada dos enredos críticos. A gente está num momento que tem que gritar mesmo”, afirma.
“Eu acho que a gente está fazendo uma coisa que todo mundo quer. Todo mundo quer botar pra fora, as pessoas querem gritar o “Fora Temer”, as pessoas querem se manifestar e é forma de manifestar da minha parte”, explicou Léo que está representando um personagem pela primeira vez na Tuiuti.

Outra crítica do carnavalesco foi colocar na avenida uma ala com fantasias de 'manifestantes fantoches', ironizando manifestantes que pediram impeachment.


Protestos e estouro de tempo marcam primeira noite de desfiles no Rio

O primeiro dia do Grupo Especial do Rio foi marcado por protestos nos desfiles e por problemas da Grande Rio, que estourou o tempo após ter um carro quebrado e perderá 0,5 ponto pelo atraso.

A Paraíso de Tuiuti recontou a história da escravidão no Brasil e fez críticas à reforma trabalhista aprovada recentemente.
O destaque ficou no último carro da escola, que levou um vampiro com uma faixa presidencial para a Marquês de Sapucaí.

A Mangueira condenou o corte de verbas da Prefeitura do Rio, que neste ano repassou menos dinheiro às escolas de samba, com críticas diretas ao prefeito Marcelo Crivella.

Também desfilaram neste primeiro dia Império Serrano, São Clemente, Vila Isabel e Mocidade Independente de Padre Miguel, que tenta o bicampeonato.

Império Serrano

Após sete anos longe da elite, o Império Serrano retornou ao Grupo Especial e abriu o carnaval do Rio de Janeiro neste domingo (11).


Com enredo que homenageou a China, a escola verde e branca também lembrou Arlindo Cruz, sambista que se recupera de um AVC e é muito identificado ao Império.
Uma ala com 180 membros, incluindo Maria Rita e Regina Casé, usou camisas com as frases "Força, Arlindo" e "O show tem que continuar", além de uma ilustração com o rosto do cantor. A mulher dele, Babi Cruz, e o filho Arlindinho participaram da homenagem.

São Clemente

A São Clemente levou à Sapucaí um desfile sobre os 200 anos da Escola de Belas Artes (EBA) do Rio, na tentativa de conquistar o título inédito no Grupo Especial.


Carros e fantasias foram inspirados nas obras de grandes mestres da arte brasileira que têm ligação com a EBA, a mais importante escola de artes da América Latina. Algumas fantasias foram pintadas à mão, e alunos da Belas Artes participaram da produção no barracão da São Clemente. A escola também colocou o carnaval dentro do carnaval ao levar para a Sapucaí seis alas inspiradas em desfiles criados por carnavalescos formados na EBA.

A comissão de frente fez uma coreografia elaborada, que envolvia um telão de LED em uma alegoria móvel. O coreógrafo Kiko Guarabyra foi contratado em dezembro do ano passado e teve só dois meses para criar a apresentação e ensaiar os bailarinos. 

Vila Isabel

Terceira escola a entrar na Sapucaí no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial do Rio, a Vila Isabel contou as grandes invenções da humanidade, sob o comando do carnavalesco Paulo Barros.


Com o enredo “Corra que o futuro vem aí", a escola usou abusou do visual futurista, do brilho e das luzes. Vestidos de Leonardo da Vinci, integrantes da comissão e frente levaram círculos com projeção 3D à avenida. A fantasia da porta-bandeira também impressionou, com uma saia de LED "em chamas”.


Sabrina Sato, rainha de bateria, usou um look dourado e transparente que representou a "luz da inspiração". Já Martinho da Vila, presidente de honra da Vila e aniversariante do dia – ele completa 80 anos nesta segunda-feira (12) –, foi destaque no carro abre-alas.


Paraíso do Tuiuti

A Paraíso do Tuiuti passou pela Sapucaí deixando uma pergunta: "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?"


A escola de São Cristóvão fez uma crítica ao racismo e às dificuldades dos trabalhadores brasileiros e recontou a história da escravidão no Brasil, nos 130 anos da Lei Áurea. A comissão de frente trouxe um "grito de liberdade", com bailarinos interpretando escravos negros sendo açoitados por um capataz.

Uma ala mostrou o trabalho informal, com integrantes fantasiados de ambulantes, e outra destacou os "guerreiros da CLT", com operários segurando uma carteira de trabalho gigante. O desfile também contou com "manifestantes fantoches", ironizando os "paneleiros" que vestiram verde e amarelo. O último carro chamou a atenção ao mostrar um vampiro com uma faixa presidencial. 

Grande Rio

A Grande Rio fez um desfile saudoso e cheio de irreverência sobre Chacrinha, mas foi prejudicada porque o último carro quebrou na concentração, a 500 metros da entrada da Marques de Sapucaí.


A escola viveu momentos de drama, com buracos na avenida, e não conseguiu terminar o desfile dentro do tempo limite, atravessando o portão da dispersão após 1 hora e 20 minutos, estourando o tempo em 5 minutos. A ausência do último carro pode prejudicar as notas de alegoria e enredo, e a escola vai perder 1 décimo para cada minuto excedente no desfile – totalizando 0,5 ponto.

A atriz Juliana Paes voltou a pisar na avenida no posto de rainha da bateria da Grande Rio, escola que levou muitos famosos para a Sapucaí: Thayla Ayala, Monique Alfradique, Gretchen, Rita Cadillac, Wanderléa, Paloma Bernardi e David Brazil. 


Mangueira

Após o corte de verba da Prefeitura do Rio para as escolas de samba, a Mangueira levou para a Sapucaí o enredo "Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco".


Em clima de "protesto irreverente", vários trechos da letra do samba ironizaram a decisão de cortar os recursos destinados às escolas. Um dos carros representou o prefeito Marcelo Crivella como um boneco de Judas, acompanhado da frase: "Prefeito, pecado é não brincar o carnaval".

Em dia de escolas que abusaram de luzes de LED e efeitos especiais, a Mangueira se destacou pela aposta no saudosismo e no "carnaval retrô". A escola tem 18 títulos no Grupo Especial, e seu último campeonato foi em 2016. 

Mocidade Independente

A Mocidade Independente de Padre Miguel fechou a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio exaltando a Índia e mostrando as semelhanças entre as culturas brasileira e indiana no enredo "Namastê... A estrela que habita em mim saúda a que existe em você".


A escola apostou em elefantes "puxando" o carro abre-alas e jacarés à frente do segundo carro. Com efeitos especiais, a comissão de frente levou "deuses e monges" para a Sapucaí, além de figuras 
emblemáticas como Gandhi (1869-1948).
Os 265 integrantes da bateria se vestiram como se estivessem a caminho de um casamento indiano.