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Saída do Guanabara dá início a maior crise da história do Carnaval carioca

Presidentes das escolas buscam soluções para o buraco no faturamento





Uma reunião de emergência que aconteceu na última quinta-feira na sede da Liesa, a Liga das escolas de samba do Rio, tratou abertamente sobre os problemas financeiros atuais da organização. A saída de um dos patrocinadores master, no caso a rede de supermercados Guanabara, abriu a maior crise da história do Carnaval. Além de contribuir com um dos valores mais altos, o Guanabara era o dono de um dos maiores camarotes da Sapucaí. Por conta da saída, o tradicional camarote Guanabara está fora do Carnaval 2019. Os presidentes das agremiações procuraram soluções para o enorme buraco no faturamento dos desfiles no Sambódromo. Hoje, as duas únicas fontes de dinheiro são a TV Globo e a venda de ingressos. A partir daí surgiram duras críticas à atual gestão da Liga. Os presidentes consideram a administração ultrapassada. Os líderes citaram, por exemplo, o fato da Liga não ter redes sociais, não usar a internet a seu favor e ter 'parado no tempo' na maneira de negociar a venda de camarotes da Marques de Sapucaí. Só para se ter uma ideia, para comprar um camarote no Sambódromo ainda é preciso mandar um fax pra Liga. Quem tem fax nos dias de hoje? Soma-se a isso a falta de pulso firme dos representantes. Já foram seis tentativas de encontro com o prefeito Marcello Crivella e... nada. Em todas ele simplesmente não apareceu. Os presidentes das escolas pedem a renovação da Liesa, antes que o Carnaval carioca acabe. Até porque o poder público já deu claras demonstrações de que não está nem um pouco interessado em ajudar a festa...

Fonte: Leo Dias - Jornal O Dia
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