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Julgadores de comissão de frente falam sobre evolução do quesito e a funcionalidade dos tripés

Em mais de 80 anos de desfiles de escolas de samba, sem dúvida, o quesito que apresentou maior evolução foi a comissão de frente. Elas já foram meras apresentações da escola na avenida, passaram pelo apuro coreográfico com bailarinos profissionais e na década atual ganharam o status de um espetáculo que precisa surpreender dentro de outro espetáculo maior que é o próprio desfile.
O site CARNAVALESCO conversou com alguns dos julgadores do quesito que é o primeiro contato do público com o desfile na avenida. Experiente, João Wlamir tem duas décadas no corpo de julgadores da Liesa e já julgou também mestre-sala e porta-bandeira. Ele fala sobre esse aspecto de obrigação de causar impacto e também do advento dos tripés.
– Eu considero que o tripé pode ser utilizado desde que ele possua alguma funcionalidade dentro da apresentação. Precisa ser algo artístico, criativo, não apenas mostrar por mostrar, por uma necessidade de grandeza. Não posso tirar ponto se tiver ou não o tripé, não é assim o julgamento. Sobre o fator de espetáculo é algo que vem de uns anos pra cá e o espectador fica atento – pondera.

Para o jurado Rafael Araújo, o quesito está em uma espécie de divã nos últimos carnavais depois do boom de comissões espetaculares no início da década. De acordo com ele há uma forma de pensar os rumos do quesito.
– Eu vejo que no início da década as comissões da Unidos da Tijuca ditaram o ritmo com aqueles espetáculos. Aí todas vieram nesse sentido a partir de então. Mas de uns dois, três anos para cá, não é que tenha perdido o fator espetáculo, mas os coreógrafos têm pensado mais em como esse show pode passar também por um aspecto artístico mais trabalhado. O próprio tripé vem sendo utilizado de uma forma mais consistente, para complementar a apresentação – opina.
VIA: CARNAVALESCO 
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