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Portela promete impactar em seu desfile de 2017

O desfile da Portela promete impactar a Avenida. Com o enredo “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar…”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros, em seu segundo ano na escola, a comunidade portelense espera enfim soltar o grito que está preso na garganta há mais de 30 anos.
Em entrevista à nossa equipe no barracão da azul e branco, Paulo Barros explicou o contexto do enredo e revelou alguns detalhes que a Águia Altaneira levará para a Avenida em 2017.
– O enredo da Portela parte do princípio que transformaremos a Sapucaí em um grande rio. Esse rio vai se iniciar através de uma nascente, obviamente, todo rio nasce de uma nascente, e a partir dessa invasão que a Portela fizer na Avenida é como se esse rio estivesse invadindo a Marquês de Sapucaí.
Paulo Barros explica detalhadamente qual conceito a escola pretende levar para o desfile através desse rio.
– O conceito que a Portela quer levar nesse rio é exatamente a mistura e características de vários rios do mundo, a partir das suas importâncias, das suas histórias, de seu legado, enfim, inúmeros rios estrão compondo esse rio e a gente termina o desfile falando e exaltando o rio mais importante na história que é o próprio rio azul e branco da escola. Na verdade é um universo bem conhecido da maioria das pessoas, é um enredo bem didático, de fácil leitura, de explicação visual direta, não é um enredo que seja necessário traduzir, aliás, é um dos grandes pontos que eu gosto de trabalhar, é o público ver e não precisar de manual de instrução – expressa Paulo.
 Cercada de expectativas, a azul e branca apresenta mais uma vez um enredo didático e de fácil leitura, com elevada carga cultural, o carnavalesco aposta que essa seja a maior mensagem que a escola vai deixar ao cruzar a Marquês Sapucaí.

– A mensagem da Portela é também a mensagem da informação, da cultura, o carnaval é isso, o enredo serve para isso, é um veículo de alegria, de manifestação popular, talvez a maior do mundo, mas que leva também informação, diversão, entretenimento, arte. E a mensagem de alegria, de prazer e de tentativa de quebrar esse jejum que a Portela tanto quer quebrar, e a gente está trabalhando bastante para isso.
O pré-carnaval é um ano difícil para todas agremiações independente do grupo que elas desfilem. Para colocar o carnaval na Passarela do Samba é preciso ter muito jogo de cintura e principalmente planejamento.
– A Portela está bem preparada, ou melhor, se preparando, lógico, é um ano difícil, de crise, de dificuldades, mas a gente está conseguindo driblar isso muito bem. A estratégia é fazer cálculo, esse ano nós não estamos fazendo reaproveitamento, isso tem um limite, mas acho que o grande momento da Portela é ter uma administração que está fazendo conta. Então a Portela está preparando um desfile dentro da sua alçada, dentro do que ela tem disponível financeiramente para fazer o carnaval. Mas independente do que está sendo gasto, a gente tem um carnaval preparado para fazer um belo desfile.
Paulo Barros não acredita na história de uso de material alternativo no carnaval, e ressalta que o carnaval da Portela está cem por cento pautado em materiais clássicos já utilizados no comumente no carnaval.

– Não aposto em nenhum material alternativo, acho isso história para boi dormir, isso é meio fantasioso, mas as pessoas gostam de criar essas histórias, mas enfim. A Portela está fazendo carnaval com material de carnaval, alternativo até gostaria de ter, mas infelizmente na maioria das situações eles só quando eles são necessários em termo de estética, mas digo que cem por cento do carnaval da Portela está moldado e pautado dentro do que se é usado no carnaval – afirma.
Sobre as alterações no regulamento para o Carnaval 2017, ao contrário da maioria de seus colegas de profissão, Paulo Barros acredita que a diminuição de componentes, alegorias e tempo de desfile ajudou muito na concepção de desfile.
– Afetou, melhorou muito. Você tem que fazer menos um carro, menos quinhentas roupas, isso significa menos gasto. E também não atrapalha o contar da história, se eu quiser consigo contar minha história com três alegorias. Acho que isso depende muito do formato que se dá ao enredo e dá maneira que se monta o enredo, o número de carros e o número de alas não é o fator decisivo para que você conte ou não o enredo – finaliza Paulo.
O carnavalesco preferiu não setorizar a escola.
VIA: CARNAVALESCO
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