-->

Navigation-Menus (Do Not Edit Here!)

Festival de Parintins começa e deve atrair 70 mil turistas

A 52ª edição do Festival de Parintins, no Amazonas, começa nesta sexta-feira (30) e vai até o próximo domingo (2). A disputa entre os bois Garantido e Caprichoso, que marca uma das mais importantes celebrações culturais do País, deve atrair 70 mil turistas neste ano.



Segundo a prefeitura da cidade, o festival injeta R$ 50 milhões na economia local por ano e gera, pelo menos, 5 mil empregos diretos e indiretos na cidade. A expectativa é de que 17 mil espectadores acompanhem as apresentações por noite.
O acesso à cidade de 112 mil habitantes é feito por porto ou por aeroporto. Boa parte dos turistas que visitam a cidade ocupam as embarcações ancoradas nas margens do rio Amazonas. O trajeto mais comum é feito de barco com redários e dura até 24 horas. As lanchas rápidas encurtam a viagem para, no máximo, 10 horas.
Há também opções de cruzeiros fluviais para turistas que buscam conforto e comodidade na hospedagem. Já de avião, a partir da capital, a viagem dura em torno de uma hora de voo, dependendo da aeronave.
Origens
A disputa entre os bois tem suas raízes no conhecido Auto do Boi, muito popular entre os nordestinos que migraram para a Amazônia durante o ciclo da borracha. Em Parintins, a história ganhou novos contornos com personagens do cotidiano ribeirinho e sotaques dos povos da floresta. 
No enredo, um peão (escravo) mata um boi querido por um rico fazendeiro para que sua mulher, grávida, possa matar seu desejo de comer a língua. Como o fazendeiro e sua filha, que tinha o boi como favorito, ficam irritados, o peão pede ajuda de um pajé da tribo, a fim de ressuscitar o animal.
Inicialmente, o festival contava com apresentações de quadrilhas juninas. Alguns anos depois, o evento cresceu e ganhou famas nacional e internacional.
Cada boi reúne, em média, 600 brincantes e seus elementos como rituais, celebração folclórica, figuras típicas, lendas e tribos. As técnicas empregadas nas coreografias e alegorias dos bois e demais personagens durante as apresentações do festival de Parintins influenciaram até os desfiles de carnaval das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e São Paulo, com a inclusão de movimentos e alegorias articuladas.

Fala que eu te escuto! Crivella ouviu propostas das escolas e marcou nova reunião

Após o término da reunião entre os presidentes das escolas de samba do Rio com o prefeito Marcelo Crivella na manhã desta quarta-feira, 28, rolou uma outra reunião. É que os dirigentes, ávidos por uma solução pra conseguir colocar o carnaval na rua com R$ 1 milhão a menos, já começaram a discutir o que irão propor ao prefeito no novo encontro agendado com Crivella, na próxima segunda-feira, 3.


– O prefeito vai entrar num consenso com as escolas, sim. Ele conversou direito com a gente, e uma coisa é certa: vai ter desfile. Ele falou dos problemas dele, escutou os nossos… Ele disse que temos que botar na rua o bloco ‘Unidos Venceremos’. O Crivella sinalizou com algumas alternativas, e vai nos apresentar na segunda-feira, data da nova reunião – contou ao Sambarazzo Milton Perácio, presidente da Grande Rio.

Apesar de Crivella ter tranquilizado as escolas no papo a portas fechadas desta quarta, as agremiações ainda estão tensas em relação ao espetáculo de 2018. Uma das ideias das escolas é que caia a obrigatoriedade da Liga Independente das Escolas de Samba de pagar o ISS (imposto sobre serviço), que causa uma baixa à Liesa de R$ 6 milhões. A medida seria uma forma da Liesa economizar e repassar a verba às escolas de samba. Outras soluções serão discutidas na semana que vem.
– Foi um encontro cordial em que o prefeito e sua equipe se mostraram abertos. Eles falaram que cada um dos presidentes também pode falar sobre o drama que cada um de nós está passando, no Brasil inteiro. Combinamos na próxima segunda-feira uma nova reunião. Ele (Crivella) está avaliando junto com a Riotur qual modelo poderia ser sugerido para que o carnaval não deixasse de ter o mesmo impacto positivo para a cidade do Rio de Janeiro, o mesmo brilho e a mesma qualidade – contou à imprensa o presidente da liga, Jorge Castanheira.
Vice-presidente da Mocidade, Rodrigo Pacheco gostou da primeira reunião, mas foi cauteloso ao avaliar o diálogo entre as escolas e o prefeito do Rio.
– Vamos aguardar os próximos acontecimentos. Mas gostei dele ter ouvido nosso lado – disse o dirigente.

Incêndio atinge barracão da Renascer e ameaça quadra da Unidos da Tijuca

Neste momento, um incêndio atinge o barracão da Renascer de Jacarepaguá, que fica na Avenida Francisco Bicalho, na região Central do Rio de Janeiro. O Império Serrano também ocupa o lugar. O teto de parte do barracão desabou com o fogo. O espaço de alegorias é vizinho à quadra da Unidos da Tijuca.
O Corpo de Bombeiros já está no local para apagar as chamas, que pelas assustam as pessoas que passam pelo local. Ainda não há informações sobre feridos e nem sobre os danos causados.
O acesso à Rua General Luís Mendes de Morais foi bloqueado pela ocorrência.


Incêndio destrói barracão de Renascer e Império Serrano: "Tá tudo acabado"

Na tarde desta quarta-feira, 28, um incêndio  de grandes proporções atingiu o barracão da Renascer de Jacarepaguá e do Império Serrano,  escolas que dividiam o espaço, vizinho da quadra da Unidos da Tijuca, no Centro do Rio, ao lado da Avenida Francisco Bicalho. O Império chegou a se mudar para a Cidade do Samba e não sofreu tanto quanto a Renascer.
O fogo ganhou força no início da tarde e destruiu completamente a estrutura do barracão, que já abrigou diversas escolas do Carnaval carioca, como União da Ilha e Tradição, além é claro de Império Serrano e Renascer.
Presidente da Renascer, Antonio Carlos Salomão não estava no Rio de Janeiro, mas já ficou sabendo da notícia e está em choque com o devastador incêndio

– Acabou tudo. Iríamos reaproveitar o material, estávamos na fase de desmonte. Estou em Maricá, trabalhando, e minha filha me ligou pra dar essa notícia. Tá tudo acabado – disse ao portal Sambarazzo.

Ainda não se sabe o que teria provocado o fogo.
Entidade responsável pelas escolas de samba da Série A, a Lierj mandou representantes para o local, a fim de prestar assistência aos profissionais das escolas envolvidas no incêndio.











   

Notícia boa! Vítima de acidente na Sapucaí recebe alta

Após quatro meses internada, a fotógrafa Lúcia Mello finalmente vai sair do Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estava desde 26 de fevereiro. Ela foi uma das vítimas graves do acidente envolvendo a alegoria da Paraíso do Tuiuti no Carnaval deste ano e chegou a ficar em coma durante o período mais crítico da internação, no início deste mês.
Lúcia deixará a unidade hospitalar a partir das 14h desta terça, 27. De lá, seguirá para casa, em Bonsucesso, na Zona Norte da cidade, onde permanecerá até que a última cirurgia necessária possa ser realizada. O prazo estimado é de 45 dias. O atropelamento ocasionou uma fratura exposta na perna esquerda de Lúcia e o quadro se agravou por conta de uma infecção hospitalar. A continuação do tratamento em casa é necessária para evitar possíveis recaídas.




O sambista André Rambo, marido da profissional, dividiu a notícia com o portal Sambarazzo.

— Foi um carnaval muito pesado pra gente. Tivemos 38 vítimas e uma nós perdemos (em referência à morte da jornalista Liza Carioca, em abril). E agora temos uma recuperada. É muito importante — diz André, que aproveitou para agradecer as correntes de oração e as manifestações públicas de apoio à mulher.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou que o estado de saúde de Lúcia é estável e que a alta dela está prevista para acontecer ainda nesta terça.

Leandro Vieira usou a página oficial da verde e rosa para fazer uma crônica em forma de manifesto contra a decisão do prefeito - CONFIRA:




Confira o texto

"SOBRE O DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA, O PREFEITO E A CULTURA DE UMA CIDADE PLURAL.

A maioria dos que acompanham meu trabalho conhece minha posição a respeito dos gastos exorbitantes e das pirotecnias que, aos meus olhos, esvaziam o conteúdo cultural dos desfiles das Escolas de Samba e os distanciam daquilo que considero sua relevância fundamental. Sou um militante de uma ideologia que quer sim desfiles pensados sob a luz evolutiva de tradições pautadas em saberes próprios do carnaval e não exclusivamente inseridos na lógica do capital.
Conheço bem os meandros da produção de um desfile e a minha experiência em três carnavais feitos com sacrifício em Escolas que contavam apenas com a verba oficial – Caprichosos de Pilares 2015 e Estação Primeira de Mangueira 2016/2017 – embasam o meu pensamento a respeito da questão do corte na subvenção dada às Escolas do Rio.
 
Fala-se muito sobre a espetacularização dos desfiles e dos gastos exagerados como se não houvesse quem lutasse contra essa maré e como se não já existisse quem se desdobre em realizar desfiles aliando criatividade, conteúdo e baixo custo. Enquanto criador, tenho buscado caminhos que façam o diálogo sem dano entre o conteúdo e a pertinência das escolhas conceituais e a viabilização financeira da confecção de fantasias e alegorias a custos que, quando comparados a realidade de outras Escolas, são inferiores.
Muitos são os artifícios e já é amplamente divulgado o reaproveitamento de materiais, a substituição de artigos luxuosos por opções que oneram menos a verba, o uso de materiais similares, a redução do número e do tamanho das alegorias, bem como a redução do número de desfilantes. O fato é que o dinheiro da subvenção tem sido o regularizador que garante a qualidade e a condição mínima para Escolas menos abastadas, sem patronos, financiadores ou patrocínio – que muitas vezes contribuem para a má qualidade dos enredos propostos – realizem seus carnavais.
 
Nos últimos anos, as Escolas já sofrem o esvaziamento de investimentos – os motivos são muitos e careceriam de uma outra discussão – e a proposta do prefeito, oposta ao prometido em campanha eleitoreira, representa de fato um corte significativo, sobretudo, para agremiações que não contam com grande fluxo de recurso e encontram na subvenção da prefeitura e no repasse da LIGA – oriundo da venda de ingressos e do direito de direito de imagem – “o caixa” que possibilita a contratação de profissionais e a aquisição de material para viabilizar a complexa atividade que envolve a realização de um desfile de Escola de Samba.
Deixando de lado inicialmente a lógica do “negócio”, o dinheiro público investido – “dado” não é a palavra correta, e mais adiante falarei disso – em primeira esfera deve ser entendido como um investimento em cultura. O desfile das Escolas, a origem dessa riquíssima manifestação cultural, que se confunde com a construção da identidade nacional e com a popularização e consolidação da cultura brasileira, por si só já mereceria um olhar atento e cuidadoso da administração pública. Trata-se de uma página da cultura brasileira reconhecidamente tida como fundamental não apenas em função do desfile, mas, sobretudo, pelo caráter antropológico da manifestação. É claro que nem todos os dirigentes que administram os desfiles das Escolas cariocas têm conhecimento disso, ou lutam pela preservação disso, mas sim, pela preservação de uma estrutura administrativa sadia.
 
Independente dos erros que estão no lado onde faço parte – são muitos eu sei – o fato é que, mesmo sem saber, está nas mãos deles a administração – entendendo aqui administração não apenas como gestão, mas também como diretrizes e caminhos – de um bem cultural de relevância indiscutível. Esse bem, ao longo dos anos, conquistou merecido reconhecimento em função de sua relevância cultural e econômica para a cidade e para o Brasil, merecendo o apoio financeiro público que hoje o prefeito pretende cortar pela metade.
Não olhar esse investimento como um investimento feito em cultura e na preservação de um bem imaterial já é um erro. Dito o mais importante, coloco agora o carnaval e o desfile dentro da lógica do “negócio” e, ao entrar nessa seara, nem é preciso ser grande entendido no tema para compreender que o retorno financeiro do carnaval e dos desfiles é altamente lucrativo para os cofres da cidade. O prefeito investe 24 milhões na atividade e a economia da cidade movimenta 3 bilhões. A vocação turística do Rio de Janeiro, associada aos desfiles de Blocos, Bandas, e as quatro noite de desfiles, movimentam um valor que elevam de maneira considerável a arrecadação de impostos na cidade. No último carnaval, segundo dados oficiais da própria prefeitura, mais de um milhão de turistas estiveram na cidade em função dos festejos carnavalescos. Nessa lógica, o desfile das Escolas de Samba é a vitrine mundialmente conhecida desse carnaval. O desfile, e toda a publicidade que envolve a questão, é o cartão de visitas de um espetáculo bem sucedido, realizado no Brasil, especificamente, na cidade administrada pelo Bispo Marcelo Crivella.
 
Na lógica administrativa, o prefeito não encontra argumentos para justificar o corte, sobretudo porque contra os números não há argumento. Se não bastasse os números diretamente relacionados ao carnaval para justificar a negligência de tal atitude, a tal política de austeridade e redução de gastos que ele sugere em função da crise não encontra em outras “relações” da mesma administração parâmetro condizente. O prefeito que se nega a “gastar” 12 milhões com o carnaval é o mesmo que abre mão de receber 70 milhões ao isentar e conceder benefícios aos empresários de ônibus da mesma cidade em crise.
 
Ao lidar com o carnaval carioca e as Escolas de Samba, Crivella é demagogo e seus argumentos reforçam o pensamento ignorante que reflete suas convicções. Ao GLOBO, de 13 de Junho, ele convoca a população a uma reflexão: “Vamos usar esse recurso para uma festa que dura três dias ou ao longo de 365 dias do ano?” A indagação por si só já revela a ignorância do prefeito no que diz respeito aos dias de folia. Ao afirmar que o carnaval é uma “festa que dura três dias” ele mostra seu desprezo pela manifestação enquanto cultura popular de importância inestimável, reduzindo-a a uma atividade festiva, além de desconsiderar que o carnaval emprega direta e indiretamente cerca de 30 mil pessoas que trabalham 365 dias anualmente.
Na tentativa de induzir a opinião pública a corroborar com sua tese “mal ajambrada”, ele se utiliza de um discurso de baixo nível que coloca o dinheiro investido no carnaval como o “vilão” que deixaria de alimentar as crianças das creches conveniadas, sem dizer por exemplo, que por lei, 12% da arrecadação de impostos da cidade – onde o carnaval movimenta os números já citados acima – são obrigatoriamente destinados à educação.
 
Ao seu redor, membros do governo seguem no “desgoverno” com relação ao tema. Desconhecem o fato do trabalho para a realização dos desfiles de 2018 já terem sido iniciados e empurram a questão “com a barriga” na crença de que o carnaval é a tal “festa de três dias” que o prefeito acredita ser. A Secretária municipal de Cultura fala sobre “readaptações” num discurso vazio de soluções práticas, fechando os olhos ao fato de saber que isso já é realizado. Em paralelo, a RIOTUR minimiza a crise e diz garantir o carnaval, enquanto o secretário de Meio Ambiente do governo do Bispo acha a situação “divertida” e compartilha “meme” de conteúdo irônico sobre o tema nas redes sociais “apequenando” uma discussão que deveria ser séria.
Ao me manifestar contra a postura do prefeito, não estou defendendo simplesmente “o tal um milhão a mais” – que acho justo – ou a menos para a realização do desfile com o qual estou envolvido profissionalmente. Contra isso, haverá antídotos, possibilidades – mesmo que desvantajosas – de corte, tenho convicções ideológicas, e ao meu lado, tenho O SAMBA. Que “agoniza, mas não morre” e historicamente é dado a “guerrilhas e trincheiras.” Faz tempo que “madame diz que o samba tem pecado” e ele vive e desfila anualmente. Não será Marcelo Crivella quem mudará essa história.
 
Manifesto-me sim, contra uma politica arbitrária que paulatinamente tenta implementar uma ideologia conservadora, permeada de pensamentos religiosos excludentes que tendem a sufocar manifestações relacionadas a diversidade que tanto nos orgulha e nos é fundamental para nossa formação enquanto “povo”. A tentativa de “vilanizar” a verba dada às escolas de samba colocando “as crianças da creche” e as agremiações em disputa de prioridade somada a asfixia de políticas públicas para a população LGBT, bem como a criação de uma comissão com poder de veto aos eventos da cidade – podendo suspendê-los mesmo quando já autorizados previamente – falam muito sobre como pensa o Bispo, atualmente prefeito, nos poucos meses de sua administração. Um milhão por certo fará falta ao carnaval que realizarei em 2018. Mas não faz a metade da falta que um prefeito sério e antenado com os aspectos da sociedade contemporânea e do mundo moderno faz para uma cidade cosmopolita como o Rio de Janeiro.
Leandro Vieira – Junho de 2017."

Mangueira vai à luta contra Crivella

A decisão do prefeito Marcelo Crivella de cortar pela metade a subvenção às escolas de samba – saiu de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão – deixou marcas incicatrizáveis nessa relação institucional. Durante as eleições municipais de 2016, a Mangueira foi uma das agremiações que declarou apoio aberto ao então candidato do PRB no segundo turno, mas agora, por ironia do destino, é uma das escolas mais ferozes no combate à gestão do chefe do executivo municipal, pelo menos nas redes sociais.

Presidente Chiquinho da Mangueira apoiou Marcelo Crivella no segundo turno das eleições municipais – Foto: PRB

No último fim de semana, a escola cancelou a tradicional feijoada de julho que estava marcada para o dia 8. “Estaremos nos organizando e nos mobilizando para as jornadas de lutas em defesa do samba, da arte e do nosso carnaval”, diz trecho da nota que informou o cancelamento do evento, que costuma deixar o Palácio do Samba lotado.
Na tarde da última segunda-feira, 26, foi a vez do carnavalesco Leandro Vieira usar a página oficial da verde e rosa para fazer uma crônica em forma de manifesto contra a decisão do prefeito. Entre algumas considerações, intitulou a política de Crivella como demagoga.






Confira o texto

"SOBRE O DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA, O PREFEITO E A CULTURA DE UMA CIDADE PLURAL.

A maioria dos que acompanham meu trabalho conhece minha posição a respeito dos gastos exorbitantes e das pirotecnias que, aos meus olhos, esvaziam o conteúdo cultural dos desfiles das Escolas de Samba e os distanciam daquilo que considero sua relevância fundamental. Sou um militante de uma ideologia que quer sim desfiles pensados sob a luz evolutiva de tradições pautadas em saberes próprios do carnaval e não exclusivamente inseridos na lógica do capital.
Conheço bem os meandros da produção de um desfile e a minha experiência em três carnavais feitos com sacrifício em Escolas que contavam apenas com a verba oficial – Caprichosos de Pilares 2015 e Estação Primeira de Mangueira 2016/2017 – embasam o meu pensamento a respeito da questão do corte na subvenção dada às Escolas do Rio.
Fala-se muito sobre a espetacularização dos desfiles e dos gastos exagerados como se não houvesse quem lutasse contra essa maré e como se não já existisse quem se desdobre em realizar desfiles aliando criatividade, conteúdo e baixo custo. Enquanto criador, tenho buscado caminhos que façam o diálogo sem dano entre o conteúdo e a pertinência das escolhas conceituais e a viabilização financeira da confecção de fantasias e alegorias a custos que, quando comparados a realidade de outras Escolas, são inferiores.
Muitos são os artifícios e já é amplamente divulgado o reaproveitamento de materiais, a substituição de artigos luxuosos por opções que oneram menos a verba, o uso de materiais similares, a redução do número e do tamanho das alegorias, bem como a redução do número de desfilantes. O fato é que o dinheiro da subvenção tem sido o regularizador que garante a qualidade e a condição mínima para Escolas menos abastadas, sem patronos, financiadores ou patrocínio – que muitas vezes contribuem para a má qualidade dos enredos propostos – realizem seus carnavais.
Nos últimos anos, as Escolas já sofrem o esvaziamento de investimentos – os motivos são muitos e careceriam de uma outra discussão – e a proposta do prefeito, oposta ao prometido em campanha eleitoreira, representa de fato um corte significativo, sobretudo, para agremiações que não contam com grande fluxo de recurso e encontram na subvenção da prefeitura e no repasse da LIGA – oriundo da venda de ingressos e do direito de direito de imagem – “o caixa” que possibilita a contratação de profissionais e a aquisição de material para viabilizar a complexa atividade que envolve a realização de um desfile de Escola de Samba.
Deixando de lado inicialmente a lógica do “negócio”, o dinheiro público investido – “dado” não é a palavra correta, e mais adiante falarei disso – em primeira esfera deve ser entendido como um investimento em cultura. O desfile das Escolas, a origem dessa riquíssima manifestação cultural, que se confunde com a construção da identidade nacional e com a popularização e consolidação da cultura brasileira, por si só já mereceria um olhar atento e cuidadoso da administração pública. Trata-se de uma página da cultura brasileira reconhecidamente tida como fundamental não apenas em função do desfile, mas, sobretudo, pelo caráter antropológico da manifestação. É claro que nem todos os dirigentes que administram os desfiles das Escolas cariocas têm conhecimento disso, ou lutam pela preservação disso, mas sim, pela preservação de uma estrutura administrativa sadia.
Independente dos erros que estão no lado onde faço parte – são muitos eu sei – o fato é que, mesmo sem saber, está nas mãos deles a administração – entendendo aqui administração não apenas como gestão, mas também como diretrizes e caminhos – de um bem cultural de relevância indiscutível. Esse bem, ao longo dos anos, conquistou merecido reconhecimento em função de sua relevância cultural e econômica para a cidade e para o Brasil, merecendo o apoio financeiro público que hoje o prefeito pretende cortar pela metade.
Não olhar esse investimento como um investimento feito em cultura e na preservação de um bem imaterial já é um erro. Dito o mais importante, coloco agora o carnaval e o desfile dentro da lógica do “negócio” e, ao entrar nessa seara, nem é preciso ser grande entendido no tema para compreender que o retorno financeiro do carnaval e dos desfiles é altamente lucrativo para os cofres da cidade. O prefeito investe 24 milhões na atividade e a economia da cidade movimenta 3 bilhões. A vocação turística do Rio de Janeiro, associada aos desfiles de Blocos, Bandas, e as quatro noite de desfiles, movimentam um valor que elevam de maneira considerável a arrecadação de impostos na cidade. No último carnaval, segundo dados oficiais da própria prefeitura, mais de um milhão de turistas estiveram na cidade em função dos festejos carnavalescos. Nessa lógica, o desfile das Escolas de Samba é a vitrine mundialmente conhecida desse carnaval. O desfile, e toda a publicidade que envolve a questão, é o cartão de visitas de um espetáculo bem sucedido, realizado no Brasil, especificamente, na cidade administrada pelo Bispo Marcelo Crivella.
Na lógica administrativa, o prefeito não encontra argumentos para justificar o corte, sobretudo porque contra os números não há argumento. Se não bastasse os números diretamente relacionados ao carnaval para justificar a negligência de tal atitude, a tal política de austeridade e redução de gastos que ele sugere em função da crise não encontra em outras “relações” da mesma administração parâmetro condizente. O prefeito que se nega a “gastar” 12 milhões com o carnaval é o mesmo que abre mão de receber 70 milhões ao isentar e conceder benefícios aos empresários de ônibus da mesma cidade em crise.
Ao lidar com o carnaval carioca e as Escolas de Samba, Crivella é demagogo e seus argumentos reforçam o pensamento ignorante que reflete suas convicções. Ao GLOBO, de 13 de Junho, ele convoca a população a uma reflexão: “Vamos usar esse recurso para uma festa que dura três dias ou ao longo de 365 dias do ano?” A indagação por si só já revela a ignorância do prefeito no que diz respeito aos dias de folia. Ao afirmar que o carnaval é uma “festa que dura três dias” ele mostra seu desprezo pela manifestação enquanto cultura popular de importância inestimável, reduzindo-a a uma atividade festiva, além de desconsiderar que o carnaval emprega direta e indiretamente cerca de 30 mil pessoas que trabalham 365 dias anualmente.
Na tentativa de induzir a opinião pública a corroborar com sua tese “mal ajambrada”, ele se utiliza de um discurso de baixo nível que coloca o dinheiro investido no carnaval como o “vilão” que deixaria de alimentar as crianças das creches conveniadas, sem dizer por exemplo, que por lei, 12% da arrecadação de impostos da cidade – onde o carnaval movimenta os números já citados acima – são obrigatoriamente destinados à educação.
Ao seu redor, membros do governo seguem no “desgoverno” com relação ao tema. Desconhecem o fato do trabalho para a realização dos desfiles de 2018 já terem sido iniciados e empurram a questão “com a barriga” na crença de que o carnaval é a tal “festa de três dias” que o prefeito acredita ser. A Secretária municipal de Cultura fala sobre “readaptações” num discurso vazio de soluções práticas, fechando os olhos ao fato de saber que isso já é realizado. Em paralelo, a RIOTUR minimiza a crise e diz garantir o carnaval, enquanto o secretário de Meio Ambiente do governo do Bispo acha a situação “divertida” e compartilha “meme” de conteúdo irônico sobre o tema nas redes sociais “apequenando” uma discussão que deveria ser séria.
Ao me manifestar contra a postura do prefeito, não estou defendendo simplesmente “o tal um milhão a mais” – que acho justo – ou a menos para a realização do desfile com o qual estou envolvido profissionalmente. Contra isso, haverá antídotos, possibilidades – mesmo que desvantajosas – de corte, tenho convicções ideológicas, e ao meu lado, tenho O SAMBA. Que “agoniza, mas não morre” e historicamente é dado a “guerrilhas e trincheiras.” Faz tempo que “madame diz que o samba tem pecado” e ele vive e desfila anualmente. Não será Marcelo Crivella quem mudará essa história.
Manifesto-me sim, contra uma politica arbitrária que paulatinamente tenta implementar uma ideologia conservadora, permeada de pensamentos religiosos excludentes que tendem a sufocar manifestações relacionadas a diversidade que tanto nos orgulha e nos é fundamental para nossa formação enquanto “povo”. A tentativa de “vilanizar” a verba dada às escolas de samba colocando “as crianças da creche” e as agremiações em disputa de prioridade somada a asfixia de políticas públicas para a população LGBT, bem como a criação de uma comissão com poder de veto aos eventos da cidade – podendo suspendê-los mesmo quando já autorizados previamente – falam muito sobre como pensa o Bispo, atualmente prefeito, nos poucos meses de sua administração. Um milhão por certo fará falta ao carnaval que realizarei em 2018. Mas não faz a metade da falta que um prefeito sério e antenado com os aspectos da sociedade contemporânea e do mundo moderno faz para uma cidade cosmopolita como o Rio de Janeiro.
Leandro Vieira – Junho de 2017."

Claudinho, mestre-sala da Beija-Flor, se envolve em grave caso policial

Circulou  nas redes sociais, e nos grupos de Whatsapp, gravações de pessoas citando o envolvimento de Claudio de Souza, Claudinho, mestre-sala da Beija-Flor, par inseparável  de Selminha Sorriso no Carnaval, numa briga que teria ocorrido na madrugada de domingo (25), em Nilópolis. As versões mais propagadas são as que Claudinho teria sido abordado pelo investigador aposentado da Polícia Civil M. L. E.B., de 50 anos, para tratar de assunto de ordem pessoal. Os dois se desentenderam e partiram para luta corporal. O SRzd ouviu policiais civis que confirmaram o ocorrido. A Polícia ainda não sabe quem sacou a arma primeiro, já que Claudinho é ex-bombeiro e, a exemplo do policial, também tem porte de armas. Para evitar que ela fosse disparada, Claudinho teria tentado tirá-la da mão do policial. Em seguida, se ouviu um disparo e, segundo versões das pessoas que estavam próximas, atingiu o pescoço do policial.
 
O investigador foi levado às pressas para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, onde o médicos teriam constatado que um projétil atingiu seu pescoço. Fora de perigo, segundo os médicos, há risco de tetraplegia.
Claudinho teria saído do local às pressas e ainda não foi localizado pela Polícia. A equipe do delegado Leandro Aquino já ouviu o policial, mas ainda não encontrou o mestre-sala para dar sua versão sobre o fato. A 57ª DP (Nilópolis) investiga o caso e vai intimar Claudinho a depor por suposto envolvimento em tentativa de homicídio.

Versão policial

“As investigações estão em andamento na 57ª DP (Nilópolis) para apurar crime de tentativa de homicídio ocorrido contra um policial civil aposentado, na noite de sábado (24/06), na Rua Alberto Teixeira da Cunha, Centro de Nilópolis. A vítima baleada foi socorrida e encaminhada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu. A vítima já foi ouvida pelos agentes que buscam imagens e testemunhas que possam ajudar na apuração dos fatos”.

Biografia de Claudinho

No dia 4 de maio de maio de 1972, nascia no bairro do Estácio no Rio de Janeiro, Cláudio de Souza. Católico, devoto de São Jorge e Nossa Senhora Aparecida, músico, ícone do Carnaval, ele é o primeiro mestre-sala do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis.
Carinhosamente chamado por Claudinho, é casado, pai do Wallace, do Wendel, da Thaís, do Claudio Júnior e do Caio.

Sua história de amor com o Carnaval começou bem cedo, aos seis anos de idade, Claudinho era passista na Escola de Samba Unidos de São Carlos, com o lendário Zequinha.

FONTE: SRZD
Paulo Barros diz que enredo da Vila estava há mais de 10 anos na cabeça e fala do corte da subvenção

Paulo Barros diz que enredo da Vila estava há mais de 10 anos na cabeça e fala do corte da subvenção

nissan_vila2A Vila Isabel anunciou seu enredo para o Carnaval 2018, na tarde deste domingo, durante sua feijoada mensal, e o carnavalesco Paulo Barros revelou que “Corra que o futuro vem aí” já estava na sua cabeça há quase 10 anos. O artista frisou a importância do apoio da Renault-Nissan para o carnaval do ano que vem, mas deixou claro que não terá interferência no conteúdo do desfile.

– Esse enredo existe há quase uma década. Nunca foi formatado, mas é um enredo que já estava na minha cabeça. A chegada da parceria com Renault-Nissan veio a alavancar o enredo e não teve interferência nenhuma. A parceria da Nissan agrega fundos para escola fazer o carnaval, mas não o enredo foi formatado pelo patrocinador. As escolas procuram isso sempre, mas nem todas conseguem. Esse apoio financeiro de um patrocinador é super importante, independente se houver o corta na verba ou não – disse.
Aliás, o carnavalesco campeão do Grupo Especial em 2017 pela Portela ainda aguarda o desfecho positivo sobre a verba da Prefeitura do Rio para o carnaval de 2018.

– Acho prematuro as pessoas afirmarem que existe corte. As coisas vão ser conversadas ainda. Nada foi definido. Se for resolvido que a escola de samba não terá essa fatia da subvenção, ela vai ter que se adaptar. É só fazer conta, é matemática. Se tinha R$ 200 e agora tem R$ 150, nós vamos se adaptar a realidade que temos. Não tem mistério – garantiu.
Paulo Barros explicou que a Vila Isabel está funcionando bem e no processo de buscar se reerguer novamente no Grupo Especial, inclusive, com uma grande reformulação dentro do barracão na Cidade do Samba.

paulo_barros_enredo– Seguimos um cronograma normal. Estamos com tudo já montado e dentro do previsto. Fizemos uma reformulação tremenda dentro do barracão. Acho que tenho um pouco pé na obra, não é possível (risos), porque todo barracão que vou dou um jeito nele. Na Vila estamos arrumando a casa e está ficando super legal. Acho que a Vila está no caminho certo. A administração da escola participa disso. Ninguém faz o carnaval sozinho. A Vila está no processo de se erguer e estamos tranquilos no cronograma que temos para frente.

Após passar pela Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Viradouro, Mocidade, Portela e voltar para Vila, Paulo Barros diz que sente que precisa “sossegar o facho”. Ele ainda contou que se apaixonou pela Portela e afirmou que a escola é incomparável.

– Eu queria muito que a casa ficasse velha. O que é isso? É fincar o pé em algum lugar por alguns anos. As pessoas fazem uma pré ideia de que minha saída da Portela teria sido por motivos financeiros ou não ter me adaptado. Não é nada disso. Sou profissional do carnaval e tenho que sentir o momento adequado para fazer mudanças. Me apaixonei pela Portela. Ela é única, inesquecível. Ela é incomparável. Hoje, eu sou profissional da Vila Isabel, que também é ímpar e carrega um povo apaixonado. Agora, eu queria sossegar o facho. A comunidade me recebeu muito bem. Já tive uma breve experiência aqui em 2009 e o carinho que tenho é fundamental, como tive em todas escolas que passei. A paixão é igual nas escolas de samba. Estou aqui para abraçar esse sentimento, o amor nessa coisa que se chama carnaval carioca, que é tão forte.

Sobre passar em cada escola e sair sempre campeão, Paulo Barros disse: – Se Deus quiser vou ser campeão de carnaval. Estamos trabalhando para isso.



Vila Isabel e Renault-Nissan

nissan_vila
Este é o quinto ano seguido que a Aliança Renault-Nissan, como grupo ou por meio de uma de suas marcas, se associa a uma das maiores festas populares do mundo para expandir sua presença em todo o país. A empresa informa que o enredo da Unidos de Vila Isabel está fortemente conectado com os seus pilares fundamentais: o futuro e a integração da mobilidade com o meio ambiente para melhorar a vida das pessoas.


Para contribuir com a criatividade e inspiração do carnavalesco, engenheiros da Nissan e da Renault estão apresentado o que a Aliança está preparando para os veículos e a mobilidade do futuro. Paulo Barros também irá visitar o centro de desenvolvimento da Aliança Renault-Nissan, onde poderá ver em primeira mão as tecnologias que estarão nas ruas nos próximos anos. A Aliança planeja lançar no mínimo 10 modelos com tecnologia de direção autônoma até 2020 e oferecer conectividade para todos os seus veículos no futuro. A Nissan tem o veículo elétrico mais vendido do mundo, o LEAF, com mais de 270.000 unidades comercializadas desde o seu lançamento em 2010. Além dele, a empresa vende em vários países da Europa e no Japão, o e-NV200, um veículo comercial leve também 100% elétrico. Já a Renault oferece uma gama completa de carros elétricos, incluindo os modelos Renault ZOE – veículo número um em vendas na Europa -, Kangoo Z.E., Fluence Z.E. e o Twizy. A empresa lançou recentemente na Europa o Master Z.E.
Riotur garante para escolas da Intendente investimento na estrutura para o Carnaval 2018

Riotur garante para escolas da Intendente investimento na estrutura para o Carnaval 2018

reuniao_liesb 
O temor de que o carnaval popular da Intendente Magalhães estaria ameaçado parece ter ficado para trás. Ao menos depois de uma reunião na tarde desta terça-feira com o presidente da Liesb, Gustavo Barros, com o o presidente da Riotur, Marcelo Alves. No encontro, Marcelo garantiu a montagem e investimento na estrutura da passarela popular da Intendente Magalhães, como conta ao CARNAVALESCO Gustavo Barros.

– O nosso encontro foi excelente e saímos daqui com a promessa do presidente Marcelo de que o carnaval da Intendente vai ocorrer normalmente e com a Riotur financiando toda a estrutura de nossa avenida lá na Intendente Magalhães – resumiu Gustavo.
Se o carnaval deve acontecer o fator de preocupação com relação à subvenção permanece e as escolas só terão algum tipo de posicionamento depois de uma reunião de Marcelo Alves com o prefeito Marcelo Crivella.

– A questão da subvenção ainda está paralisada. O prefeito ainda vai se reunir com Marcelo e só depois desse encontro teremos algum tipo de definição. Não sabemos ainda se haverá corte ou não nem de quanto será. Ainda vamos ter de aguardar mais um pouco – preocupa-se Gustavo.

VEJA LOGOTIPO DO ENREDO DA VILA ISABEL PARA O CARNAVAL 2018

Paulo Barros anuncia o enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2018

"Corra que o futuro vem aí” é o título do enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2018. O anúncio foi feito na tarde deste domingo, durante a feijoada da escola, e que contou com a presença do carnavalesco Paulo Barros. Ele explicou para o povo de Noel o que pretende apresentar com o enredo para o desfile do ano que vem.

Logotipo do enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2018 

Enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2018

 




Vila Maria terá enredo sobre Chaves, Chapolin e o México no carnaval de 2018



 A escola de samba Unidos de Vila Maria vai levar personagens do humorista mexicano Roberto Bolaños ao desfile de carnaval em 2018. Chaves e o herói Chapolin Colorado serão destaques no enredo da escola da Zona Norte que vai fazer uma homenagem a Bolaños e ao México.

O enredo foi anunciado na noite desta quarta-feira (21) com o título “Aproveitam-se de minha nobreza, você não soube, não te contaram? Suspeitei desde o princípio. Não contavam com minha astúcia. Arriba, Bolaños, Arriba Vila, Arriba México !”

Além dos personagens de Bolaños, a Vila Maria vai falar sobre os povos maia e azteca, a arte de Frida Khalo e passagens importantes da história do México. O carnavalesco será Fran Sérgio. Em 2017, a Vila Maria desfilou um enredo sobre os 300 anos da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida e terminou em sétimo lugar. 



 VILA 2017