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Alcione será enredo da Mocidade Alegre no carnaval de 2018

A Mocidade Alegre terá como enredo a cantora Alcione no carnaval de 2018 de São Paulo. Leandro Vieira, carnavalesco da Mangueira, é quem lidera a equipe que desenvolverá o desfile da escola da Zona Norte da Capital paulista.
Dona de 10 títulos, a Mocidade já fez outras 10 homenagens ao longo de sua história: Zumbi dos Palmares, Genaro de Carvalho, Procópio Ferreira, Moraes Sarmento, Paulo Vanzolini, Raul Seixas, Hans Donner, Clara Nunes, Jorge Amado e Marília Pêra. A Marrom será a décima primeira com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”.




"Eu espero poder corresponder à altura de vocês para que vocês possam fazer um desfile lindo como vocês sempre fizeram. Um grande beijo, e muito obrigada pelo convite", disse Alcione em vídeo veiculado para a comunidade da Mocidade.

No último carnaval, a Mocidade Alegre conquistou o 6º Lugar e ficou de fora do Desfile das Campeãs pela primeira vez desde 2011.



Conheça o enredo da Império da Tijuca para 2018

Conheça o enredo da Império da Tijuca para 2018

Enredo: Olubajé – Um banquete para o rei
JUSTIFICATIVA
enredo_imperio_tijuca_sinopse2018África, força divina! Por séculos, vem de lá toda a força da natureza e dos Orisás que conduzem o mistério da vida, o segredo da doença e o remédio da cura. O jogo do Ifá, consagrado do Candomblé revela que é tempo de oração e respeito. Nasce o dia! Surge a estrela da manhã: o sol, com toda a sua quentura. A terra se alimenta e nutre o corpo de vida e saúde. Do calor da natureza, grande pai e senhor, dono do Ayê.
O Império da Tijuca pediu agô por seu povo. Elevou as mãos ao céu e fez surgir um grito de fé. Da esperança verde e branca do Morro da Formiga, veio o clamor: atotô, ajuberu! Atotô, Obaluaiê!
Filho de Nanã, sua mãe biológica, que mesmo ao rejeitá-lo diante de sua fraqueza, por não entender que tu eras especial e que só ela seria capaz de gerá-lo, por caminhos não explicados; foi permitido pelo Criador, o destino de transformá-lo no senhor da quentura. Obaluaiê vai viver e se curar nas mágicas águas salgadas do Reino de Olokun, no colo maternal e piedoso de Yá Omon Ejá (a mãe cuja os filhos são peixes) e dela recebe afeto, amor e a cura. Assim começa a nossa história.
O morro do Império da Tijuca curva-se diante de Ti, ó senhor para homenageá-lo, contando a tua história para milhões de pessoas que vão entender a tua vida, através desta ópera a céu aberto e assim para aqueles que não o conhecem aprenderem a amá-lo e respeitá-lo.
Nos deparamos com uma incrível coincidência: as formigas do povo Iorubá (formigas e cupins), que são os símbolos de Obaluaiê na África, divindade da terra. Suas incorporações mirins denominadas de erês, são batizados por esses nomes e o símbolo da escola, junto com a coroa imperial, são as formigas que também prestam o nome para este morro tão tradicional da comunidade carioca. Aí percebemos que o caminho era certo. Com as formigas, palhas e suas pipocas, pedimos proteção para iniciarmos os nossos trabalhos.
Através do sopro divino da inspiração, o Império da Tijuca faz do seu enredo, um grande sirê para ver Obaluaiê dançar ao toque de opanijé. Chegou a hora! O ritual vai começar! Giram as baianas na avenida! Entrem ao som do adjá! Todos querem ver o lindo balançar das palhas de Obaluiaê!
“Pai Obaluaiê, venha nos valer! Cubra o nosso pavilhão e abençõe a coroa da nossa sinfonia imperial. Que a terra sagrada, solo onde são lançadas as sementes de saúde e cura, seja a luz e o caminho para a vitória da nossa comunidade.”
Atotô, ajuberu! Atotô Obaluaiê!
SETOR 1 – NASCIMENTO DE OBALUAIÊ
Omolu, o filho da terra. Nascido do ventre de Nanã, Saluba, foi criado no seio de Yá Omon Ejá. Após sua cura, retorna conduzido nos braços de sua mãe adotiva que o devolve para o convívio de sua mãe ancestral. Assim começa a sua saga sob o solo do povo Nagô. Com a sua origem em terras Dahomeanas, foi batizado e até hoje é conhecido com vários nomes: Omolu, Obaluaiê, Oluaiê, Selegbatá, Sapanã e outros. Todos em um só. O grande senhor do sol e da terra. Com o tempo, Obaluaiê transformou-se num poderoso guerreiro, feiticeiro e caçador, que se cobria com a palha da costa, não apenas para esconder as chagas, mas porque agora o seu corpo brilhava como a luz do sol.
SETOR 2 – OBALUAIÊ E O CALOR DA TERRA
O calor é a chama da vida. É o combustível essencial de tudo o que há de mais sagrado no universo. O sol escaldante da África milenar serve de fundo para a nossa criação. O calor do sol, da terra rachada e cansada de sofrimentos e dor, acolhe a morte, senhora do descanso eterno e irmã da vida. Assola o seu povo com doenças mortais infectocontagiosas, como no passado a varíola avassaladora e doenças endêmicas que em outrora foram extintas, mas por hora voltaram a assombrar a nossa população, como a febre amarela, tão antiga e ao mesmo tempo tão nova. É a prova que em círculo, a nossa terra se movimenta com o sol e nada desaparece. Tudo o que há na Terra, permanece sob o mistério do oculto.
Obaluaiê é aquele que se faz presente no Orin, que é o calor de Omulu e no asó ikó. Com o seu poderoso sarará faz resplandecer a luz de brilho incandescente que toca o coração dos homens e os acompanha por todos os estágios da vida. Nas guerras, nos amores indecifráveis, nos mistérios da caça, na pipoca que estoura na terra. Obaluaiê, o senhor poderoso da fartura está na vermelhidão das chagas, no calor da febre e da varíola, no meio-dia, na insolação.
SETOR 3 – NINGUÉM VIVE SÓ
Acompanhado de sua família, o povo Sakpatá é composto por orisás ligados à terra e a transformação da humanidade. Seus cultos se difundem entre terra, água, vento e fogo e os três reinos da natureza: mineral, vegetal e animal.
Nanã, senhora dos pântanos, lamas e argila, ligada ao ritual de criação do ser humano, junto com Babá Alamurerê (senhor da argila branca), orisá criador do primeiro homem, criador da boa terra com seivas vegetais, o ejé (sangue) e emi (sopro da vida). Nanã é senhora dos caracóis e búzios e da agia, grande rã, dos pântanos yorubás.
Osumaré, serpente sagrada do arco-íris e protetor do povo fon, a grande cobra encantada que acompanha Obaluiaê. Seu símbolo é o mundo sem fim, sua cobra engolindo o rabo. Arroboboi!
Yewa, orisá feminino que se apresenta na cor vermelha do arco-íris e na materialização da cobra fêmea que gera um filho com Omolu. Protege Orumilá contra as perseguições de Babaegun.
Ossain, seu companheiro inseparável. Detentor do poder da cura, através das plantas medicinais. Orisá vindo de Iraó, com o compromisso de ser, medico de Omolu, seu fiel aliado.
Irocko, orisá de origem Jeje Nagô, simbolizado pela sua majestosa árvore que liga e une os dois mundos: o orun e o ayê (o céu e a terra). Suas raízes sustentam o povo de fé.
SETOR 4 – O POVO EM BUSCA DE AGRADECIMENTO LHE OFERECE O OLUBAJÉ
Olubajé, grande banquete oferecido para o grande mestre. Festa de purificação e crescimento religioso é de muita importância para o povo negro e para a comunidade de terreiro. É uma das mais importantes cerimônias do Candomblé Yorubá (tradições, vindas da Nigéria). Assim como na África, os orisás se reuniram para homenagear Omulu em busca de união entre os cultos, nós integrantes do Império da Tijuca, vamos usar como exemplo para celebrar essa festa e pedir a paz e a união entre os sambistas, nesta grande oportunidade, no altar do samba, que é a Marquês de Sapucaí. Que chegue a hora tão esperada para a nossa comunidade! Vamos nesse dia representar com humildade e sem denegrir a imagem do orisá, sua forma de culto e tradições milenares. E crendo nisso, rogamos ao grande senhor do povo Yorubá Jeje Nagô com o pedido de silêncio: atotô, diante de Ti.
Que tudo ocorra em nome de sua mãe Yá Nanã, que a vitória seja certa e com isso possamos trazer a alegria para essa comunidade tão carente e sofrida, tal como sua história. Que tenhamos motivos para comemorarmos com o seu olubajé. É chegado o final de tudo. Que os ventos bons de Iansã soprem para bem longe como se estivessem varrendo toda a mazela, doença e a morte. E a vida com suas cores emoldurem nossa criação para guardarmos essa história na galeria vitoriosa do G.R.E.S.E. Império da Tijuca.
Trabalho realizado com carinho pelos carnavalescos Jorge Caribé e Sandro Gomes.
Texto escrito por Jeferson Pedro, nas mágicas páginas de um livro chamado carnaval.
Bibliografia
BASTIDE, R. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1989
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
LÉVI-STRAUSS, C. A estrutura dos mitos. In Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. Cap. XI, p. 237-265.
PESSOA DE BARROS, J.F. O banquete do Rei… Olubajé: uma introdução à música afro-brasileira. Rio de Janeiro: Uerj, Intercom, 1999, p. 178.
VERGER, Pierre. Lenda dos orixás. Salvador: Corrupio, 1981, p. 59.
Transmissão oral do carnavalesco Jorge Caribé
Glossário:
Agiá – rã sagrada de Nanã
Agô – licença
Arroboboi – saudação de Osumaré
Ásó iko – roupa de palha
Atotô – silêncio
Ayé – Terra
Baba alamurere – pai da argila (tipo de Osalá)
Candomblé – veio do Can dom ble. Religião reinventada para o Brasil
Dahomé – território africano. Hoje conhecido como Benin
Eje – sangue
Emi – sopro da vida dado por Olorum
Erês – divindades mirins
Fon – povo africano
Iansã – vem do Yorubá Ya mensã Orum. Mãe dos 9 filhos.
Ifá – divindade do oráculo, adivinhação
Iraó – lugar na Nigéria
Irocko – orisá jeje do culto à gameleira
Jeje – povo africano
Nagô – território africano
Nanã – Orisá ligada a criação do mundo
Nigéria – país africano
Obaluaiê – rei do céu e da terra
Olokun – senhor dos oceanos, pai de Ya omon ejá
Olubajé – cerimônia religiosa ao culto de Omulu
Omolu – nome dado ao orisá
Opanijé – toque ritualístico para Omolu
Órin – sol
Orisá – guardião da cabeça
Orum – céu
Orumilá – orisá do culto a Ifá. Deus da agricultura
Ossaim – orisá das folhas
Sakpatá – origem de Omolu
Saluba – saudação do orisá Nanã
Sapanã – orisá da quentura
Sasará – porrete mágico de Omolu ou aparamento contendo a cura.
Selegbatá – nomenclatura do povo Jeje para Omolu
Siré – dançar
Yá – mãe
Ya omom ejá – a mãe cuja os filhos são peixes
Yewá – orisá feminino do arco-íris
Yorubá – povo que vive na Nigéria

CRÉDITO: CARMAVALESCO

Conheça o enredo da Viradouro para 2018

Com a quadra lotada, a Unidos do Viradouro aproveitou a feijoada em homenagem a São Jorge e apresentou equipe e enredo para o carnaval 2018.
O título do enredo é “Vira a cabeça, pira o coração. Loucos gênios da criação”, o tema falará sobre grandes gênios mundiais que foram tidos como loucos. O enredo marca o reencontro do carnavalesco Edson Pereira com a escola de Niterói.
Edson Pereira fala sobre a emoção de retornar à Viradouro:
-"... na verdade, eu nunca estive longe daqui, meu coração sempre esteve nessa casa", afirmou Edson.
No dia 02 de maio, o carnavalesco fará uma exposição do enredo para os compositores, na quadra da escola. Já no dia 09 do mesmo mês, o enredo será apresentado para comunidade.


Créditos: CarnaRio

Wantuir deve assumir posto de intérprete do Vai-Vai para o Carnaval 2018

Com a saída oficializada de Wander Pires do comando do carro de som do Vai-Vai, anunciada pelo próprio cantor na noite de segunda-feira, o substituto deve ser Wantuir Oliveira, que no Carnaval 2017 passou pela Paraíso do Tuiuti.
Wander Pires cantou por cinco carnavais no Vai-Vai nos anos de 2011, 2012, 2013, 2016 e 2017.
Wantuir começou como apoio de Dominguinhos do Estácio, com quem cantou por 10 anos, e há 20 vem sendo intérprete oficial de várias agremiações dos carnavais do Brasil. Em março, o cantor completou 60 anos de vida e comemorou 30 anos de carreira.

Sambistas paralisam internet em pról da Vanessinha Reis.

Nessa Terça-feira(18), sambistas se reúnem e pedem através das redes sociais a Vanessinha Reis como rainha de bateria da Acadêmicos do Sossego!

Vanessinha está na escola desde 2016, onde no seu primeiro ano foi pé quente e a escola subiu para a série A, e que se mantém até hoje!!!

Foi um amigo da Vanessinha que começou com o pedido:

"Eu sou muito amigo da Vanessinha, então vejo o amor dela pela escola. E como o posto de rainha está aberto, nada mais justo que pedirmos a Vanessinha como rainha de bateria. Precisamos de rainhas que amam sua comunidade, e ela é uma." Disse o amigo da Vanessinha.


Vanessinha com o 1° casal de MS e PB da Sossego

Estamos na torcida Vanessinha, sabemos do tamanho do seu amor, respeito e dedicação pela Sossego! Um abraço!

Banner de divulgação 

RELEMBRANDO AS MUSAS



Estamos relembrando as musas do carnaval de 2017, passa no nosso instagram!



MUITO OBRIGADO!

"VEM CONHECER ESSE AMOR"

14 MIL ACESSOS

Dizer obrigado, às vezes, não é suficiente para agradecer o quanto vocês são especiais para nossa equipe!

Sou muito agradecido a todos vocês que nos acompanham diariamente, seja pelo blog, pelo facebook ou pelo instagram. Eu não sei neste instante como retribuir tanto carinho, mas é claro que encontrarei uma maneira de fazê-lo. Retribuindo com o que vocês gostam,CARNAVAL.

Muito obrigado de coração por esses 14 mil acessos, esperamos que vocês continuem conosco!

Para vocês, O NOSSO MUITO OBRIGADO!


Mancha Verde vai homenagear grupo Fundo de Quintal no carnaval de 2018 em SP

A escola de samba Mancha Verde cantará sobre o grupo Fundo de Quintal no carnaval 2018. O enredo, definido na noite desta terça-feira (11), será uma homenagem aos sambistas.
Os integrantes do grupo receberam membros da diretoria da agremiação em um hotel e vestiram a camiseta oficial do carnaval 2018 que a agremiação vai levar para o Anhembi.


Campeã Do Grupo De Acesso De SP Anuncia Enredo Para O Carnaval 2018

A escola de samba, X-9 Paulistana, campeã do Grupo de Acesso em 2017, anunciou o seu enredo para o carnaval 2018. O anunciou aconteceu na sua quadra, na Festa das Campeãs, que aconteceu na madrugada do último domingo (16), com as campeãs Acadêmicos do Tatuapé (Campeã do Grupo Especial), Dragões da Real (Vice-campeã do Grupo Especial) e a X-9 a Pioneira (Escola de Santos). As escola realizaram uma bela apresentação com os seus sambas-enredos do último ano.

Com a quadra lotada, a agremiação do bairro da Parada Inglesa, informou o seu enredo para 2018 e tem o título: “A voz do samba é a voz de Deus – Depois da tempestade, vem a bonança!”, desenvolvido pelo carnavalesco Amarildo de Mello, que fará o seu primeiro carnaval na X9.
A logo oficial do enredo será apresentado na feijoada mensal que será no dia 6 de Maio.

Tricampeã Do Carnaval De São Paulo Anuncia Enredo Para O Carnaval 2018

A escola de samba, Império de Casa Verde, agremiação Tricampeã do Grupo Especial de São Paulo (2005, 2006 e 2016), anunciou o seu enredo para o carnaval 2018. A agremiação do Bairro da Casa Verde levará para a Avenida o enredo “O povo, a nobreza real”, desenvolvido por Jorge Freitas, que irá para o terceiro carnaval na escola.A escola também informou que voltará, em 2018, com a disputa de samba-enredo na quadra social. O Tigre não realiza eliminatória desde 2015, e durante esse tempo a agremiação não recebeu nenhuma nota 10 no quesito samba-enredo.
Em 2017, o Império apresentou no Anhembi o enredo“Paz. O império da nova era”, terminando na quarta colocação do Grupo Especial de SP.

Unidos de Vila Maria anuncia novo carnavalesco para 2018

A Unidos de Vila Maria anunciou nesta quinta-feira (13) seu novo carnavalesco. O carioca Fran Sérgio, octacampeão pela Beija-Flor no carnaval do Rio, será o responsável por comandar a festa da escola no Sambódromo do Anhembi, em 2018.

Fran tem mais de 25 anos de avenida. Todos pela Beija-Flor de Nilópolis, escola da Baixada Fluminense, onde nasceu. Ele começou na agremiação na ala das crianças e passou por diversas funções até assumir a direção artística, cargo que ocupou nos últimos 20 anos. Na Vila Maria, Fran terá o auxílio do artista plástico Cristiano Bara na busca pelo título paulistano, inédito para a escola. Bara ficará encarregado principalmente da parte de alegorias e adereços.



Priscilla Motta e Rodrigo Negri levam o premio de comissao da década

No premio "ESTRELA DO CARNAVAL" realizado ontem (09/04), o casal de coreógrafos da Grande Rio Priscilla Motta e Rodrigo Negri foram premiados com a comissão de frente da década. A comissão que levou todo o destaque foi a de 2010, quando os coreógrafos da Unidos da Tijuca, na época, levaram uma troca de roupa para avenida com o  enredo "É SEGREDO".


FOTO: CARNAVALESCO



– Não esperávamos toda a repercussão que a nossa comissão teve no ano do enredo “É segredo”, foi um verdadeiro susto e surpresa muito grata, pois vínhamos de um carnaval que não tinha sido tão bom. Trabalhar com a pressão de saber que a nossa comissão é uma das mais esperadas na Avenida é o mais difícil. Colocar isso na cabeça dos componentes por causa da expectativa do público é o grande desafio e ao mesmo tempo nosso combustível – declara Priscilla. - 04 de fevereiro de 2013/CARNAVALESCO

Relembrando o desfile:


Com o enredo "É segredo!", a escola fez um desfile de campeã, que arrebatou o público da Sapucaí. Um samba de refrão fácil, carros alegóricos caprichados, fantasias inspiradas e uma comissão de frente surpreendente conquistaram todos os setores.




Criticado em carnavais passados por suas ideias pouco ortodoxas , Paulo (atualmente carnavalesco da Vila Isabel) revelou cujas marcas são a criatividade e a ousadia, acertou a mão: criou fantasias originais e bem acabadas, como as dos coelhos que saíam de cartolas, a do Triângulo das Bermudas, com bermudas penduradas, e a das baianas, alusivas aos Jardins Suspensos da Babilônia. O azul e o amarelo do pavilhão tijucano tiveram destaque absolutos, algo bonito de se ver na Sapucaí de todas as cores.
Os carros alegóricos deram show, a começar pelo abre-alas, que simbolizava a Biblioteca da Alexandria, no Egito, destruída num incêndio. Boa parte do conhecimento do mundo antigo teria se extinguido ali. O fogo cenográfico, com tirinhas de papel dourado e muita fumaça, era bem convincente. Outro mistério levado à Sapucaí foi o dos Jardins Suspensos, que se materializaram num carro com cinco mil plantas naturais, que haviam sido cuidadosamente cuidadas no barracão.

Personalidade cercada de segredos e controvérsia, Michael Jackson, o astro pop de quem Paulo Barros é fã, também deu as caras, assim como os super-heróis Batman e Homem Aranha: o homem-morcego "bateu asas" descendo a rampa montada no quarto carro; o aranha a escalou. 

A comissão de frente:

Com tantas surpresas, uma após a outra, seria difícil destacar o ponto alto da passagem da Tijuca, mas, a julgar pela reação da plateia, a comissão de frente, formado por um mágico e seis casais de dançarinos, foi o grande destaque. Um mágico os cobria com um grande pano e as bailarinas "trocavam de roupa". Mais um truque, e elas apareciam com uma nova. E outra, e outra...





O público bateu palmas, gritou e cantou o refrão com entusiasmo: "É segredo, não conto a ninguém/ Sou Tijuca, vou além/ O seu olhar vou iludir/ A tentação é descobrir". A bateria também empolgou, não só pelas paradinhas, mas especialmente pela performance dos 260 ritmistas. Vestidos de mafiosos, eles eram interpelados por gângsteres armados, que vinham num carro preto. Os ritmistas então se dividiam em dois grupos, como se estivessem acuados. Tradicionalista, mestre Casagrande, mesmo depois de quatro meses de ensaios, teve medo de falhar, e confessou, na concentração, que preferia como era "nos anos 80 e 90", quando bastava "sustentar o desfile da escola". "Infelizmente, agora temos que dar show, e existe o risco de errar. Mas vai dar certo." Deu.
Adriane Galisteu, a rainha da bateria, também foi impecável. Veio fantasiada de dama da máfia, uma melindrosa perfeita. De peruca chanel preta e piteira falsa na mão, a apresentadora, grávida de quinze semanas, não dispensou o salto alto. Mas foi comedida no pré-carnaval. "Não deu para malhar tanto, claro. Mas mãe feliz é bebê feliz, e quem tem saúde pode fazer tudo", contou Adriane, que, como faz todos os anos, desfilou com o apoio de dois médicos. Bem pequena, a barriga estava coberta por um maiô.

Enredo:

O enredo da Tijuca, inusitado, foi passado a Paulo Barros pelo estudante Vinicius Ferraz, um adolescente apaixonado por carnaval, pelo Orkut. Presente da avenida, o garoto estava tão emocionado que mal conseguia falar. "Venho assistir há cinco anos, mas nunca tinha desfilado. Eu adoro carnaval e mal posso acreditar que é a minha ideia que está aqui na avenida. Me sinto um coautor do enredo", disse o menino, minutos antes de a Tijuca entrar.



"Sou Salgueiro, mas passei o tema para o Paulo porque sou fã do estilo dele. Quero estudar Belas Artes e ser carnavalesco quando crescer". Pelo visto, o Salgueiro perdeu um torcedor: Vinicius, que cursa o segundo ano do Ensino Médio, se sente tão tijucano que está com as cores da escola gravadas até nos ferros do aparelho de dentes.
Muito nervoso na concentração, Barros, que está de volta à Tijuca depois de três anos em concorrentes, foi econômico nas palavras. Fez questão, porém, de dar o recado de sua escola: "Não faço enredo para causar qualquer tipo de polêmica, e sim para as pessoas se divertirem. Voltei pra minha casa e estamos preparados para ganhar o título dessa vez." As suas melhores colocações na escola foram dois segundos lugares. 


Independentes lavam a alma e lotam quadra da Mocidade na comemoração do hexacampeonato

Foram 21 longos anos de espera. Mais de duas décadas com um grito entalado na garganta que finalmente pode ser solto na noite deste sábado em Padre Miguel. A quadra da Mocidade foi invadida por sua apaixonada torcida na comemoração do título de campeã do carnaval. A verde e branca foi aclamada campeã junto com a Portela na quarta-feira pela Liesa.


Na quarta-feira de cinzas a Mocidade festejou um surpreendente vice-campeonato. A escola liderava a apuração até o último quesito, quando foi superada pela Portela. Entretanto, o orgulho deu lugar à revolta quando as justificativas foram divulgadas. O 9,9 dado por Valmir Aleixo, no quesito Enredo, foi justificada pela ausência de um destaque de chão. Ocorre que no livro abre-alas entregue ao jurado uma alteração não foi corrigida por erro da Liesa e a escola perdeu o campeonato justo nessa nota. A decisão foi recorrer na Liga e o que tantos independentes esperavam acabou acontecendo na última quarta-feira. A Mocidade, em reunião plenária, foi campeã do carnaval pela sexta vez em sua história.

CONFIRA AS FOTOS AQUI
Nesses 21 anos que separaram a Mocidade de seu último caneco a escola passou por profundas transformações. A outrora bicho-papão perdeu sua figura mais importante, Castor de Andrade, em 1998. Ficou 14 anos fora do sábado das campeãs e flertou com o grupo de acesso mais de uma vez. A quadra mudou de lugar e aquele carnaval de incríveis duelos com a Imperatriz não existe mais. A única coisa que não mudou foi o orgulho de cada independente, extravasado nesta noite da vitória na quadra. É dessa forma que pensa o torcedor Caio Vieira.
– A sensação é estranha pois na quarta de cinzas comemoramos muito o nosso vice-campeonato, porque nosso desfile representou uma retomada. Ali já éramos campeões, mas nunca imaginaríamos o que o destino nos reservava. Somos campeões de fato do carnaval e merecemos comemorar até o ano que vem – brincou Caio.
Rodrigo Pacheco rechaça rivalidade com a Portela e avisa que enredo ‘tem a cara da escola’
Um dos personagens fundamentais para essa conquista da Mocidade atende pelo nome de Rodrigo Pacheco, vice-presidente. Desde que a família Andrade retomou o controle da escola, Pacheco comanda a gestão. À reportagem do CARNAVALESCO ele falou sobre o título, enalteceu a figura de Rogério Andrade e adiantou que o enredo para 2018 já está definido.

– Eu era um moleque quando a Mocidade ganhou pela última vez, sempre correndo no meio da bateria. Eu estava muito satisfeito com nosso vice-campeonato, mas sempre fica aquele gostinho do que poderia ter faltado. E na verdade não faltou nada, somos campeões de fato e de direito. A Portela tem todo o direito de buscar o seu direito. Eu respeito muito cada portelense. O Rogério Andrade nunca esteve afastado da Mocidade. Sua família tem uma relação muito forte com a escola. Nosso enredo está definido e em 2018 passaremos na avenida com um tema que tem o nosso DNA – definiu.
O carnavalesco Alexandre Louzada era um dos mais contentes na quadra da Mocidade. O artista alcançou uma importante marca pessoal. Conquistou seu sexto título no Sambódromo e igualou a marca de Rosa Magalhães, que tem sete campeonatos, mas o primeiro veio quando ainda não existia o Sambódromo.
– Eu acho bacana alcançar esses números, mas deixo isso mais para vocês que adoram. Eu estou muito satisfeito com o desfecho de todo esse imbroglio pois consegui demonstrar na avenida que o Marrocos dá muito carnaval – resumiu.
O interprete Wander Pires passou oito carnavais afastado da Mocidade. E foi na voz dele o último campeonato da escola. Pé quente, Wander comemora o segundo título no Rio.
– Eu acho que é coisa de Deus sabia? Ele quis que fosse na minha voz essa conquista que não vinha há tantos anos. Cantar na Mocidade é muito especial para mim, eu nunca escondi. Passei por outras grandes escolas mas é aqui que sou campeão. Estava muito ansioso esses dias aguardando essa definição – afirmou.
‘A Portela não tem nada com isso, meu negócio é com a Liesa’, dispara Tia Nilda
Com os ânimos acirrados nos últimos dias entre portelenses e independentes nas redes sociais, a baluarte da Mocidade Tia Nilda pediu respeito com a Portela e Tia Surica. A baiana disse que está brava com a Liesa.

– Vamos respeitar a Portela, uma escola fundamental na construção da história do samba e do carnaval. A Surica é minha amiga, e nós duas somos campeãs. Meu negócio é com a Liesa – definiu Tia Nilda.
Quando a Mocidade iniciava o seu desfile a arquibancada delirava. A imagem do Carnaval 2017 foi o Aladdin sobrevoando a Sapucaí. A comissão de frente arrebatou diversos prêmios e um dos coreógrafos, Jorge Teixeira, revela à reportagem do CARNAVALESCO que sua ficha ainda não caiu.
– Confesso que às vezes custo a acreditar no que realizamos na avenida. Foi muito complicado para ensaiar com aquela peça, pois se desse algo errado prejudicaria muito a escola. Mas foi um trabalho tecnicamente perfeito no chão e no céu – finalizou.

VIA: CARNAVALESCO

Império de Casa Verde já tem enredo e muda sistema de escolha do samba

A escola de samba Império de Casa Verde já tem enredo para o Carnaval de 2018.


A entrega da sinopse e a explanação do tema acontecem na próxima quarta-feira (12), sob o comando do carnavalesco Jorge Freitas, que teve seu vínculo renovado com a agremiação e assina o terceiro desfile consecutivo no “Tigre”.
A novidade está no formato da escolha do samba. Após duas temporadas, será retomado o sistema de eliminatórias. Nos dois últimos Carnavais, os jurados da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo descontaram pontos preciosos da azul e branca neste quesito. Este ano, apenas uma nota máxima, e três 9.9, sendo um descartado seguindo os critérios de regulamento. Em 2016, quando foi campeã do Grupo Especial, nenhum dez. Foram quatro notas 9.9, e três décimos perdidos. As informações foram confirmadas com a assessoria de imprensa da escola.
Além de já ter enredo escolhido, a diretoria imperiana também definiu o time para a próxima disputa. Tiveram seus contratos renovados o coreógrafo da comissão de frente André Almeida, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Jéssica Gioz e Rodrigo Antônio, e dois premiados da edição deste ano do troféu SRzd: mestre Zoinho e Carlos Junior, vencedores nas categorias de Melhor Bateria e Melhor Ala Musical, respectivamente.

Fábio Ricardo é confirmado novo carnavalesco do Império Serrano

O Império Serrano confirmou nesta quinta-feira, 16, o carnavalesco Fábio Ricardo como a principal contratação da agremiação para seu retorno ao Grupo Especial. O artista chega para o posto que foi de Marcus Ferreira no desfile de 2017.
Um dos grandes destaques da nova geração de carnavalescos do Rio, Fabio tem 41 anos, nasceu na cidade fluminense de São Gonçalo e estava na Acadêmicos do Grande Rio desde 2014. Em 2015, surpreendeu com o enredo “A Grande Rio é do baralho”, conquistando o 3º lugar do carnaval.
Em 2017, também voltou no Desfile das Campeãs: seu enredo sobre a cantora Ivete Sangalo arrebatou o Sambódromo e ficou em 5º lugar. Antes da escola da Baixada, Fábio teve passagens pela São Clemente (2011-2013) e pela Acadêmicos da Rocinha (2008-2010). Nesta última, estreou em 2008 com um elogiadíssimo desfile sobre o Nordeste brasileiro. Antes de assinar sozinho seu primeiro carnaval na Rocinha, Fábio foi aderecista e assistente de Joãosinho Trinta e Max Lopes. Como auxiliar deste último, teve passagem marcante nos bastidores do carnaval da Mangueira.
– Com a contratação de Fabio Ricardo, queremos mostrar que estamos investindo com toda a força para realizar um excelente carnaval em 2018 – afirma a presidente do Império Serrano, Vera Lúcia Corrêa.
Para o diretor-geral da escola, Rildo Seixas, a chegada de Fabio evidencia que o Império está no caminho certo. – Vamos fazer um grande desfile, fiel à história vitoriosa da agremiação – diz ele.
Em seu perfil no Facebook, Fábio Ricardo fez um relato emocionado em que pede licença ao grandes imperianos para pisar o solo sagrado da escola nove vezes vencedora do Grupo Especial.
– Peço licença. Licença para pisar nesse chão de estrelas de Madureira. Chão verde-e-branco de Silas de Oliveira, Molequinho, Tia Eulália, Ivone Lara e tantos outros bambas. Chão por onde passaram Fernando Pinto, Evandro de Castro Lima, Rosa Magalhães, Renato Lage e outros tantos brilhantes artistas. Chão que hoje me acolhe, de braços e corações abertos, para planejar seu carnaval. Sim, nesse chão pulsam corações; o meu é mais um que chega.Peço licença para chegar com minha arte, meu carinho e minha dedicação. Quero somar à essa Escola de Samba de Verdade, tão querida e amada por todo o carnaval carioca. Avante, imperianos! Tocou reunir – postou.

Julgadores de bateria penalizaram Grande Rio por problemas com surdos de terceira

Sem tirar um único 10 no julgamento de 2017, o que afastou a Grande Rio da disputa pelo título, a bateria Invocada teve conhecimento através da divulgação das justificativas das notas dos julgadores do que de fato pode ter comprometido o desfile da escola.
De acordo com os julgadores, os surdos de terceira foram os vilões do desfile. Jorge Gomes, no primeiro módulo de julgamento, ressalta a dificuldade com a sonoridade nos surdos de terceira da bateria comandada por Thiago Diogo. A nota foi 9,8.
– Apesar do maior número de caixas e repiniques não houve sincronia rítmica entre estes instrumentos no final da bateria, resultando em som embolado em alguns momentos. Faltou surdo de terceira, com pouca sonoridade. O andamento variou muito entre o refrão e versos da música, o que levou ao desencontro entre caixas e repiniques várias vezes – explicou.
As baterias não são obrigadas a fazerem apresentações oficiais para os módulos de julgamento. Entretanto o julgador Sérgio Naidim penalizou a escola por não desenvolver nenhuma paradinha em seu campo de audição.
– A bossa do baião foi feita um pouco distante do módulo, ou seja, em termos comparativos não houve tanta criatividade. Não ouvi surdos de terceira o suficientemente fortes – justificou o 9,9.
Imprecisão dos surdos foi o motivo de outra 9,9 na cabine dupla de julgamento. Posicionado no terceiro módulo, Claudio Luiz Matheus, justificou assim a sua nota.
– Na convenção entre tamborins e surdos do trecho “e lá vou eu” a resposta dos surdos soa imprecisa – sacramentou.
A sonoridade dos surdos de terceira também não agradou ao julgador Philipe Galdino, posicionado no quarto módulo de julgamento, conforme ele explica em sua justificativa para mais um 9,9.
– O andamento muito acelerado prejudicou a Invocada. Faltou uniformidade nos naipes agudos. Sonoridade dos surdos de terceira poderia estar mais presente – definiu.

FONTE: CARNAVALESCO